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Ibovespa Futuro sobe com PIB do Brasil e apostas de corte nos juros nos EUA em junho

Agenda nacional tem ainda palestra do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo

Felipe Moreira

(Shutterstock)

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O Ibovespa Futuro opera em alta nesta sexta-feira (1º), com investidores repercutindo o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que ficou estável (0,0%) no quarto trimestre de 2023 ante o trimestre anterior e alta de 2,2% ante mesmo período do ano passado, fechando o ano com alta foi de 2,9%. O dado veio abaixo do consenso LSEG de analistas, que esperava uma alta de 0,1% na comparação trimestral e crescimento de 2,2% ante o quarto trimestre de 2022.

A agenda nacional desta sexta tem ainda palestra do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo em evento promovido pelo Money Report, em São Paulo, enquanto o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, se reúne com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Às 9h14 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com valorização de 0,32%, aos 131.205 pontos.

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Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam mistos, após os principais índices fecharem em alta na véspera, quando inflação PCE veio em linha com as expectativas do mercado, reforçando apostas de corte de juros no meio do ano pelo Federal Reserve (Fed).

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,11%, S&P Futuro recuava 0,07% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,04%.

Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com baixa de 0,26%, cotado a R$ 4,959 na compra e R$ 4,959 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,25%, indo aos 4,9751 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa na sessão de hoje. O DIF25 opera com baixa de 0,01 pp, a 9,95%; DIF26, -0,02 pp, a 9,76%; a DIF27, -0,02 pp, a 9,96%; DIF28, -0,02 pp, a 10,22%; DIF29 -0,02 pp, a 10,40%.

Os preços do petróleo sobem na sessão de hoje, à medida que mortes em Gaza complicam negociações de um cessar-fogo. Já as cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa nesta sexta-feira, registrando sua segunda perda semanal, em meio a dados industriais fracos e dúvidas crescentes sobre se os legisladores do principal consumidor da China revelarão políticas ousadas para ajudar sua economia.

Os mercados asiáticos da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com recordes em Tóquio e Sydney e as da China avançando na expectativa de mais medidas de estímulos e após dados de atividade manufatureira. Liderando os ganhos na região asiática, o índice japonês Nikkei subiu 1,90% em Tóquio, a 39.910,82 pontos, novo pico histórico, com a ajuda de ações dos setores de eletrônicos e financeiro.

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Na China continental, os mercados estenderam ganhos do pregão anterior, à medida que investidores digeriram indicadores divergentes da manufatura e seguiram apostando que lideranças do país tomarão novas iniciativas de estímulos em reuniões que começam na semana que vem.

Os mercados europeus operam em alta, com atenção voltada para dados de inflação na zona do euro. Às 7h foi divulgado o indicador, mostrando uma alta anual de 2,6%, acima da previsão de economistas em pesquisa da Reuters, que projetava que o índice de preços ao consumidor teria subido 2,5% na base anual. O Banco Central Europeu (BCE) traça o rumo para futuros cortes nas taxas de juro, com o crescimento econômico a permanecer estagnado em grande parte do bloco. O mercado espera que o BCE comece a cortar os juros em junho, juntamente com o Fed.