Ibovespa Futuro sobe com Haddad e Galípolo no radar e dados de inflação ao produtor nos EUA

Inflação ao produtor americano ganhou mais relevância após o CPI vir acima do esperado

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera em alta nesta sexta-feira (16), enquanto investidores acompanham declarações do ministro da Fazenda e do diretor de política monetária do Banco Central. No exterior, investidores seguem ajustando suas apostas para cortes de juros nos Estados Unidos antes de novos dados de inflação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seu secretário de Reformas Econômicas, Marcos Pinto, visitam o Conselho Diretor da Febraban para fazer apresentação a partir das 8h30. Já o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, participa como palestrante em evento promovido pelo Bradesco Asset.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda na Etiópia, onde participa do evento “Financiamento climático para a agricultura e segurança alimentar: Implementação da Declaração de Nairóbi e resultados da COP28”, entre outros compromissos.

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Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com alta de 0,25%, aos 130.210 pontos.

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam mistos, com investidores à espera da divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI) americano. O dado ganhou mais relevância após o Índice Preços ao Consumidor (CPI) vir acima do esperado na última terça-feira (13) e levantar dúvidas sobre quando o Federal Reserve (Fed) irá cortar os juros. A reação do mercado ao PPI será crucial para entender as expectativas de inflação e como elas podem influenciar as próximas decisões do Fed.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,09%, S&P Futuro avançava 0,20% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,57%.

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Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com alta de 0,03%, cotado a R$ 4,969 na compra e R$ 4,970 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,11%, indo aos 4.975 pontos. Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com queda de 0,03%, a 104,26 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa. O DIF25 caía 0,01 pp, a 10,03%; DIF26, -0,01 pp, a 9,83%; a DIF27, -0,02 pp, a 10,00%; DIF28, -0,02 pp, a 10,26%; DIF29 -0,02 pp, a 10,44%.

Os preços do petróleo operam com perdas, enquanto os investidores ponderam a previsão de desaceleração da procura pela commodity e os dados fracos das vendas no varejo dos EUA.

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As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, após Wall Street acumular ganhos pelo segundo dia seguido, com a de Hong Kong liderando ganhos e a do Japão se aproximando de nova máxima histórica. Em Hong Kong, o índice Hang Seng saltou 2,48%, a 16.339,96 pontos, impulsionado por ações de tecnologia. Já em Tóquio, o japonês Nikkei subiu 0,86%, a 38.487,24 pontos, atingindo o maior nível em 34 anos, depois de chegar a 38.865,06 pontos durante o pregão, a menos de 100 pontos de estabelecer novo recorde.

Os mercados europeus operam em alta e caminham para terceira sessão positiva consecutiva, com investidores repercutindo as vendas no varejo no Reino Unido mais fortes do que o esperado, num sinal muito necessário para a economia, após os dados de quinta-feira terem mostrado o país entrando numa recessão técnica .

As vendas aumentaram 3,4% na comparação mensal, acima do crescimento de 1,5% previsto em uma pesquisa da Reuters. Foi o maior aumento mensal desde abril de 2021, e segue-se a uma queda recorde em dezembro , que atingiu os varejistas durante o principal mês de férias.