Ibovespa Futuro sobe com dados de inflação nos EUA e Brasil no radar

IPCA-15 volta a desacelerar e fica abaixo do esperado

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (26), com investidores repercutindo dados de inflação no Brasil, enquanto aguardam inflação PCE nos Estados Unidos.

O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, voltou a desacelerar em abril, para 0,21%, após a variação de 0,36% observada em março. O consenso LSEG previa alta mensal de 0,3% e 2,6% base anual.

Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede palestra no evento Cenário e Perspectivas para o Brasil, promovido pelo Young Presidents’ Organization (YPO), em São Paulo.

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Às 9h13, o índice futuro com vencimento em maio subia 0,43%, aos 126.445 pontos.

Em Wall Street, índices futuros operam em alta, antes do deflator do consumo de março (PCE, na sigla em inglês) – indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed) de março.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro avançava 0,12%, S&P500 subia 0,74% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 1,02%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar à vista opera com baixa de 0,13%, a R$ 5,155 na compra e R$ 5,155 na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), caia 0,16%, indo aos 5.157 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com forte baixa após prévia do IPCA e antes de dados de inflação nos EUA. O DIF26 caia 0,06 pp, a 10,54%; DIF27, -0,06 pp, a 10,88; DIF29, -0,07 pp, a 11,39%; DIF31, -0,06 pp, 11,61%.

Os preços do petróleo operam em alta, com os players avaliando os comentários do secretário do Tesouro dos EUA de que a economia do país está provavelmente numa posição mais forte do que o indicado pelos fracos dados do primeiro trimestre, juntamente com preocupações com a oferta à medida que o conflito continua no Médio Oriente.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam no azul e atingiram a terceira alta semanal devido a melhora na demanda chinesa.

Os mercados asiáticos fecharam com alta em sua maioria, depois que o Banco do Japão manteve sua taxa de juros básica em 0%-0,1%, conforme esperado.

A taxa de inflação global de Tóquio para abril foi de 1,8%, desacelerando face aos 2,6% de Março. A inflação subjacente na capital – que exclui os preços dos alimentos frescos – caiu drasticamente para 1,6%, face aos 2,4% de março, falhando nas expectativas de 2,2% dos economistas consultados pela Reuters. Os dados de inflação de Tóquio são amplamente considerados um indicador importante das tendências nacionais.

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Já as bolsas da Europa operam em alta na manhã desta sexta-feira, à medida que investidores se animaram com fortes balanços de gigantes de tecnologia dos EUA, o que ajuda a impulsionar ações do setor no continente europeu.