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O Ibovespa Futuro (INDFUT) opera com alta na abertura dos negócios nesta quinta-feira (14), com atenções voltadas para novos dados de inflação, dessa vez ao produtor, que vão ajudar na sinalização do Federal Reserve (Fed) para decisão de juros semana que vem.
Na véspera, o índice de preços ao consumidor (CPI) nos EUA veio em linha com o esperado, mas com uma aceleração importante, puxada pela gasolina. Entretanto, agentes do mercado não esperam que a leitura do CPI de agosto mude os rumos da política monetária americana. Os dados de preços dos Fed funds mostram uma probabilidade de 97% dos juros permanecerem inalteradas na próxima semana, de acordo com a ferramenta CME FedWatch .
Na seara nacional, investidores repercutem os dados de serviços, que vieram acima do esperado, enquanto acompanham falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente participará de cerimônia de assinatura do Projeto de Lei do Programa Combustível do Futuro.
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Vale ressaltar que a Câmara dos Deputados aprovou, ontem (13), em votação simbólica, o projeto de lei que regulamenta a tributação das apostas esportivas e outros jogos online, uma das apostas de Haddad para turbinar a arrecadação e cumprir a meta de déficit fiscal zero no ano que vem.
Ibovespa Futuro (INDFUT) acompanha alta em Nova York
Às 9h30 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro operava com alta de 0,47%, a 120.070 pontos.
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Em Wall Street, os índices futuros operam com alta, enquanto investidores esperam por novos dados de inflação. A média das projeções coletadas pela Refinitiv aponta para uma alta mensal de 0,4% e de 0,9% em termos anuais.
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Investidores também vão conhecer as vendas do varejo dos EUA em agosto, com a média das projeções do mercado apontando para uma ligeira alta mensal, de 0,2%.
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,23%, o S&P Futuro tinha alta de 0,34% e Nasdaq Futuro avançava 0,34%.
Dólar
O dólar comercial opera com baixa de 0,22%, cotado a R$ 4,905 na compra e R$ 4,906 na venda.
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Já o dólar futuro (DOLFUT) para outubro caía 0,09%, equivalente aos 4.923 pontos.
No mercado de juros, os contratos futuros refletem a inflação ao consumidor abaixo do esperado. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,01 pp, a 12,29%; DIF25, +0,01 pp, a 10,39%; DIF26, +0,01 pp, a 10,02%; DIF27, -0,11 pp, a 10,28%; DIF28, -0,08 pp, a 10,62%; DIF29 -0,07 pp, a 10,84%.
Exterior
Os mercados europeus operam sem direção definida nesta quinta-feira, com investidores da região aguardando a próxima decisão de taxa de juros do Banco Central Europeu.
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Os economistas estão divididos sobre se o BCE manterá as taxas estáveis ou realizará um décimo aumento consecutivo, elevando sua taxa principal para 4%.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, fará um discurso logo após a divulgação da decisão da autoridade monetária.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam com alta, mesmo com a taxa de inflação nos EUA ter vindo em linha com o esperado pelos economistas.
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Embora os mercados esperem que o Banco do Japão abandone a sua política monetária ultra-flexível, a vice-presidente da Daiwa Securities, Keiko Tashiro, disse que estas medidas podem não ocorrer tão cedo como alguns pensam.
O governador do Banco Central do Japão (BOJ), Kazuo Ueda, teria dito ao jornal Yomiuri que o banco central poderá ter informações suficientes até ao final do ano para avaliar se os salários continuarão a subir – um factor-chave que o banco considera na política monetária.
Se os salários continuassem a subir, o Banco do Japão poderia começar a aumentar as taxas de juro, que atualmente se situam em -0,1%.
Os preços do petróleo operam com alta, depois de terem caído ligeiramente na véspera, à medida que os mercados voltaram a concentrar-se nas expectativas de uma oferta restrita de petróleo para o resto do ano.
As cotações do minério de ferro na China fecharam no azul.
