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Ibovespa Futuro vira para queda após inflação americana vir acima do previsto

Também chamava a atenção nesta quarta-feira o rebaixamento da perspectiva da China pela Fitch para negativa

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com queda após a divulgação dos dados de inflação nos EUA. O índice de preços ao consumidor (CPI) em março subiu 0,4%, acima da expectativa de 0,3% e no mesmo valor de fevereiro. Nos doze meses encerrados em março, o CPI cravou mais 3,5%, acima da expectativa de alta de 3,4% e dos 3,2% de fevereiro.

O dado tira o brilho do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, que desacelerou para 0,16% em março, após subir 0,83% em fevereiro. No ano, o IPCA acumula alta de 1,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%.

Também chamava a atenção nesta quarta-feira o rebaixamento da perspectiva da China pela Fitch para negativa, embora tenha mantido a classificação A+, prevendo desaceleração do crescimento econômico.

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Ainda no radar dos investidores, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de evento militar pela manhã e à tarde do programa Estúdio i, da Globonews.

Após abrir em alta, de até 0,6%, às 9h41, o índice futuro com vencimento em abril recuava 0,53%, aos 129.595 pontos.

Em Wall Street, índices futuros dos EUA, que também operavam em alta, viraram: Dow Jones Futuro, -0,88%; S&P500, -1,01%; e Nasdaq Futuro, -1,26%.

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O rendimento dos titulo do Tesouro Americano de 10 anos sobe 0,137, a 4,503%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


Assim, como o índice, o dólar comercial também virou, de queda para alta de 0,58%, a R$ 5,035 na compra e a R$ 5,036 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) virou para alta de 0,63%, indo aos 5.053 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com forte baixa, viraram para forte alta.

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O DIF26 sobe 0,025 0,05 pp, a 9,975%; DIF27, +0,40 pp, a 10,305%; DIF28, +0,055 pp, a 10,645%; DIF29 +0,055 pp, a 10,880%; DIF31, +0,040pp, a 11,150%.

As cotações do petróleo operam com alta, revertendo parte das perdas das últimas duas sessões, uma vez que as preocupações com uma oferta mais restrita devido à incerteza sobre as negociações de cessar-fogo em Gaza foram compensadas por um aumento maior do que o esperado nos estoques de petróleo bruto dos EUA.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva, impulsionados pelas expectativas de que a atividade de construção esteja se recuperando na China.

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Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, após a Fitch rebaixar a perspectiva do rating soberano chinês e com investidores demonstrando cautela antes da publicação de novos dados da inflação dos EUA.

A agência de classificação de risco rebaixou sua perspectiva para a nota de crédito soberana A+ da China, de estável para negativa, em função dos “crescentes riscos” às finanças do gigante asiático. Em resposta, o Ministério de Finanças chinês disse que a dívida do país é “administrável” e está “sob controle”.


À noite, está prevista atualização da inflação mensal da China, tanto ao consumidor (CPI) quanto ao produtor (PPI).