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Ibovespa Futuro sobe antes de relatório de emprego no EUA e Petrobras no radar

Investidores também aguardam por falas de Campos Neto e Haddad

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nesta manhã de sexta-feira (5), acompanhando pré-mercado americano, à medida que investidores se preparam para receber dados da folha de pagamento não agrícola (payroll) dos EUA, em busca de pistas sobre o ritmo e o momento de cortes nas taxas de juros americanas.

Na cena nacional, a Petrobras segue roubando a cena, diante de rumores sobre a troca do possível troca do atual CEO, Jean-Paul Prates, pelo atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o pagamento de dividendos extraordinários.

A partir das 10h, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ministrará palestra em evento promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de painel no Phenomenal World para a América Latina, às 17h.

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Às 9h21 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com valorização de 0,33%, aos 128.070 pontos.

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam em alta, com todas as atenções voltadas para payroll de março, que adicionar mais volatilidade para os mercados. O consenso LSEG prevê a criação de 200 mil vagas de emprego e taxa de desemprego de 3,9%.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,27%, S&P Futuro avançava 0,38% e Nasdaq Futuro operava com alta de 0,45%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com baixa de 0,19%, cotado a R$ 5,041 na compra e na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,40%, indo aos 5.051 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta. O DIF25 opera queda de 0,01 pp, a 9,96%; DIF26, -0,01 pp, a 9,96%; a DIF27, -0,04 pp, a 10,28%; DIF28, -0,04 pp, a 10,62%; DIF29 -0,05 pp, a 10,84%.

As cotações do petróleo operam com alta e caminham para segunda semana consecutiva de ganhos, apoiados pelas tensões geopolíticas na Europa e no Oriente Médio, pelas preocupações com o aperto da oferta e pelo otimismo sobre o crescimento da procura global de combustíveis à medida que as economias melhoram.

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Os mercados asiáticos fecharam no campo negativo, após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) alimentarem temores de que o Fed poderá adiar cortes de juros e derrubarem Wall Street ontem.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei teve queda de 1,96% em Tóquio, pressionado por ações de corretoras e ligadas a semicondutores, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,01% em Seul, e o Hang Seng voltou de um feriado em Hong Kong praticamente estável. Os mercados da China continental e de Taiwan não operaram pelo segundo dia consecutivo em função de um feriado.

As principais bolsas das Europa operam com perdas nesta sexta-feira, enquanto investidores encerram uma primeira semana de negociações sem brilho do novo trimestre. Os investidores repercutem novos dados sobre a construção e as vendas no varejo na zona do euro, bem como sobre os preços das casas no Reino Unido.