Ibovespa Futuro sobe 1% de olho na reunião de Lula e Haddad sobre corte de gastos

Ao mesmo tempo, a cautela prevalece na véspera da eleição presidencial nos Estados Unidos

Felipe Moreira

Painel de cotações na B3, em São Paulo
19/10/2021
(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Painel de cotações na B3, em São Paulo 19/10/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

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O Ibovespa Futuro operava em alta nas primeiras negociações desta segunda-feira (4), impulsionado pelo aumento da expectativa de que cortes de gastos do governo serão anunciados nos próximos dias, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedir que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, permanecesse em Brasília para tratar de assuntos domésticos. Ao mesmo tempo, a cautela prevalece na véspera da eleição presidencial nos Estados Unidos.

A agenda de Lula para esta segunda-feira prevê reunião às 9h com Haddad, junto dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo.

Autoridades do governo disseram que apresentariam as medidas em algum momento após as eleições municipais, mas não deram um prazo.

Ao mesmo tempo, os investidores lidam com as perspectivas da eleição presidencial nos EUA na terça e a expectativa de um corte de juros pelo Federal Reserve ainda nesta semana.

Às 9h09 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 1,04%, aos 130.470 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,08%, S&P500 avançava 0,17% e Nasdaq Futuro subia 0,11%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar comercial caía 0,81%, cotado a R$ 5,821 na compra e R$ 5,822 na venda, depois de fechar na maior cotação em quase 4 anos e meio na última sexta-feira. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,92%, a 5.838 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta, enquanto os investidores aguardam qualquer aprovação de estímulo fiscal para reanimar a economia da China em desaceleração. O principal órgão legislativo da China, o Congresso Nacional do Povo, se reúne de 4 a 8 de novembro.

Os mercados japoneses estarão fechados devido ao Dia da Cultura na segunda-feira, então a liquidez do iene será menor do que o normal.

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Entre as commodities, os preços do petróleo sobem depois que a OPEP+ adiou por um mês o aumento de produção previsto para dezembro.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, enquanto o mercado monitora de perto a eleição presidencial dos EUA e uma reunião importante da alta liderança do maior consumidor, a China, em busca de pistas sobre medidas de estímulo.

(Com Reuters)