Conteúdo editorial apoiado por
IM Trader

Ibovespa Futuro opera quase estável, com atenção a negociação do teto da dívida nos EUA e falas de Campos Neto

Teto da dívida americana e votação do arcabouço fiscal no Brasil em foco na semana

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

Publicidade

O Ibovespa Futuro opera entre leves ganhos e perdas nos primeiros negócios desta segunda-feira (22), com investidores digerindo falas do presidente Lula no G7, enquanto aguardam palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em meio ao impasse do teto da dívida nos Estados Unidos.

A partir das 10h (horário de Brasília), Campos Neto, profere palestra no evento “Dois anos de autonomia do BC: lições para o futuro”, promovido pela Folha de S. Paulo.

O presidente do BC disse na última sexta-feira (19), em meio a críticas recorrentes do governo sobre o nível da taxa Selic, que o Brasil passa muito tempo discutindo se as taxas de juros estão subindo ou descendo, mas que é preciso falar de reformas estruturais.

Continua depois da publicidade

Ibovespa hoje: acompanhe o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros Ao Vivo

Às 9h10, o índice futuro com vencimento em junho operava com variação negativa de 0,07%, a 111.370 pontos.

Nos Estados Unidos, os índices futuros de Nova York operam mistos, enquanto investidores seguem acompanhando as negociações sobre o teto da dívida americana.

Continua depois da publicidade

O presidente dos EUA, Joe Biden e o presidente da Câmara , Kevin McCarthy, devem se encontrar hoje para continuar as negociações sobre o teto da dívida americana.

No domingo, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que “escolhas difíceis” precisarão ser feitas sobre quais contas não serão pagas se o teto da dívida não for aumentado e reafirmou seu alerta de que os EUA podem deixar de pagar sua dívida já em 1º de junho.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro avançava 0,05%, S&P Futuro tinha ligeira alta de 0,02% e Nasdaq Futuro operava com leve queda de 0,04%.

Continua depois da publicidade

Dólar

O dólar comercial operava com alta de 0,10%, cotado a R$ 5,000 na compra e R$ 5,001 na venda. Já o dólar futuro para junho caía 0,10%, equivalente a R$ 5,004.

No mercado de juros, os contratos futuros sobem em bloco. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com alta de 0,02 ponto percentual (pp), a 13,30%; DIF25, +0,02pp, a 11,68%; DIF26, +0,02 pp, a 11,22%; DIF27, +0,04 pp, a 11,32%; DIF28, +0,04 pp, a 11,48%; DIF29 +0,04 pp, a 11,66%.

Exterior

Os mercados europeus operam mistos, com investidores de olho nas negociações sobre o teto da dívida nos Estados Unidos e nos resultados das eleições gregas.

Na Grécia, o Índice Composto Geral de Atenas subiu 7% depois que o partido conservador governista, Nova Democracia, garantiu uma liderança firme nas eleições de domingo. As negociações agora começarão sobre a formação de um governo de coalizão, já que ficou aquém da maioria parlamentar.

Os preços do petróleo operam entre perdas e ganhos, com a cautela em torno das negociações do teto da dívida dos EUA e as preocupações com a recuperação da demanda na China compensando a menor oferta do Canadá e dos países da Opep+.

Continua depois da publicidade

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, com as ações em Tóquio ampliando seu rali, enquanto o Banco Popular da China manteve suas taxas de juros de referência inalteradas pelo nono mês consecutivo.

A China manteve sua taxa básica de juros de empréstimo de 1 ano inalterada em 3,65% e sua taxa básica de empréstimo de 5 anos inalterada em 4,30%, em linha com as expectativas de economistas consultados pela Reuters.

As cotações do minério de ferro na China tiveram baixa no pregão desta segunda-feira, com traders preocupados com recuperação da China estar vacilando após os fracos relatórios de dados econômicos nas últimas duas semanas.