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Ibovespa Futuro mantém rali e opera no campo positivo, em linha com exterior; dólar segue em queda

Dados de emprego e da indústria nos EUA vão agitar os mercados

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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Após o principal índice da Bolsa brasileira registrar a maior alta desde abril de 2020, impulsionado pelos resultados das eleições locais e auxílio vindo do exterior, o Ibovespa Futuro abriu em alta nesta terça-feira (4). Às 9h12 (horário de Brasília), o contrato para outubro tinha valorização 0,63%, aos 117.700 pontos.

Nos EUA, os índices futuros continuam com movimento de recuperação apresentado na véspera, sustentados pelas apostas sobre a diminuição da agressividade do Federal Reserve (Fed) no combate à inflação.

Em indicadores, investidores aguardam pela divulgação de dados de empregos JOLTs, em agosto, com previsão de 10,65 milhões, ante 11,239 milhões em julho. Além disso, membros do Fed voltam a discursar hoje. O Dow Jones sobe 1,34%, Nasdaq tem alta de 1,64% e S&P 500 sobe 2,02%.

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No câmbio, depois de cair mais de 4% no pregão passado, o dólar segue ladeira abaixo. O dólar comercial opera com baixa de 0,61%, cotado a R$ 5,142 na compra e na venda. Já o dólar futuro para novembro tinha baixa de 0,75%, a R$ 5,163.

Com relação a curva de juros, os contratos futuros operam estável na ponta mais curta e em baixa nas pontas mais longas. DIF23 (janeiro para 2023), 0,00 pp, a 13,68%; DIF25, -0,02 pp a 11,44%; DIF27, -0,02 pp, a 11,26%; e DIF29, -0,02 pp, a 11,41%.

No cenário doméstico, a Caixa Econômica fará coletiva às 10h30 sobre Auxílio Brasil. O presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou em seu grupo oficial do Telegram a informação sobre o anúncio do 13º do Auxílio Brasil para mulheres, sem dar detalhes sobre quando a benesse será anunciada.

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Europa opera no campo positivo

Os mercados europeus também operam no positivo nesta terça-feira, acompanhando o movimento de recuperação observado nos mercados globais.

Em indicadores, a inflação ao produtor da zona do euro atingiu 5% em agosto, acumulando alta de 43,3% em 12 meses, acima do consenso de mercado de 43,1%.

O apetite ao risco foi ampliado com investidores acreditando que os bancos centrais podem rever suas estratégias ultra agressivas no combate à inflação à medida que os riscos de estabilidade financeira estão crescendo.

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“Contribuiu para este tom a decisão do governo do Reino Unido de reverter os cortes de impostos propostos para os mais ricos (isto apenas exclui uma pequena porcentagem dos 45 bilhões de libras planejadas de cortes de impostos não financiados anunciados na semana passada) e a decisão do banco central da Austrália que elevou sua taxa básica em 0,25 ponto percentual, abaixo da expectativa do mercado”, apontam os analistas.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em alta no segundo pregão de outubro, acompanhando o movimento apresentado no mercado americano.

O Nikkei, do Japão, subiu 2,96% para fechar em 26.992,21, marcando os maiores ganhos diários desde 23 de março.

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Na Austrália, o S&P/ASX 200 saltou 3,75%, fechando em 6.699,3, após o Reserve Bank of Australia elevar sua taxa de juros de referência abaixo do esperado, em 25 pontos base.

Do lado das commodities, as cotações do petróleo avançam nesta terça-feira, com expectativas de que um grande corte na produção da commodity seja decidido na reunião de amanhã da Organização dos Países Produtores de Petróleo e Alidados (Opep+).

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