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O Ibovespa Futuro opera com forte baixa nesta quarta-feira (6), na contramão do forte desempenho positivo do pré-mercado americano, após a vitória do republicano Donald Trump nas eleição presidencial dos EUA.
Na seara nacional, os destaques ficam por conta da decisão de política monetária do Banco Central, balanços corporativos e pela ansiedade em torno de medidas de cortes de gastos.
Analistas em geral entendem que os planos de Trump para restringir a imigração, de cortes de impostos e de tarifas abrangentes, se adotados, colocarão mais pressão de alta sobre a inflação e os rendimentos dos títulos.
Às 9h28 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 1,41%, aos 130.060 pontos.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 2,85%, S&P500 avançava 2,08% e Nasdaq Futuro subia 1,45%.
De volta a seara nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que todos os ministros do governo estão “muito conscientes” da tarefa de reforçar o arcabouço fiscal, acrescentando que a rodada de reuniões pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se discutir medidas fiscais foi concluída.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava com alta de 1,66%, cotado a R$ 5,841 na compra e R$ 5,842 na venda. Na máxima, chegou a bater R$ 5,862. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,86%, a 5.873 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, depois que Wall Street subiu durante a noite antes dos resultados das eleições presidenciais dos EUA.
O Nikkei, do Japão, liderou os ganhos da região, subindo 2,61% para fechar em 39.480,67, depois que a ata da reunião de política monetária de setembro do Banco do Japão mostrou que os membros estavam de acordo sobre o aumento das taxas pelo banco central se o crescimento econômico e de preços atender às expectativas.
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Os preços do petróleo caem mais de 1% na quarta-feira devido à alta do dólar, enquanto Donald Trump tinha uma liderança na eleição presidencial dos EUA.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, com investidores cada vez mais precificando que Donald Trump vencerá a eleição presidencial dos EUA. Trump prometeu impor tarifas gerais de 60% sobre produtos chineses para impulsionar a manufatura dos EUA.