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Ibovespa Futuro cai com atenção a PIB dos EUA e antes de PCE; reunião de ministros no radar

Resultados do 4º tri e IGP-M também estão no radar dos investidores

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta quarta-feira (28), com as atenções voltadas para primeiro dia da reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais dos países do G20 em São Paulo, enquanto exterior aguarda dados de inflação na quinta-feira.

Na véspera, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma medida provisória (MP) revertendo a reoneração da folha de pagamentos.

Às 9h14 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com desvalorização de 0,40%, aos 132.830 pontos.

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Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam em baixa, com investidores à espera da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) americano do quarto trimestre, enquanto se preparam para o índice de preços de gastos com consumo, PCE, medida de inflação preferida da Federal Reserve (Fed), na quinta-feira.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,28%, S&P Futuro recuava 0,30% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,37%.

Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com alta de 0,24%, cotado a R$ 4,944 na compra e R$ 4,945 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,20%, indo aos 4,942 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam com queda. O DIF25 opera estável, a 9,98%; DIF26, -0,01 pp, a 9,79%; a DIF27, -0,01 pp, a 9,99%; DIF28, -0,01 pp, a 10,26%; DIF29 -0,01 pp, a 10,44%.

As cotações do petróleo operam em baixa após abertura positiva, em meio à incerteza sobre as perspectivas de um cessar-fogo na guerra Israel-Hamas, enquanto alguns investidores esperam que a OPEP+ estenda seus cortes de produção para além do primeiro trimestre.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira, impulsionadas pelas esperanças renovadas de recuperação da demanda no principal comprador, a China, após uma melhora no mercado de aço, embora preocupações persistentes sobre seu difícil mercado imobiliário tenham limitado os ganhos.

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Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira em meio a preocupações renovadas com o combalido setor imobiliário chinês. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,51%, a 16.536,85 pontos, pressionado por ações de incorporadoras. A da Country Garden Holdings tombou 6,5%, após um credor pedir liquidação judicial da companhia pelo não pagamento de um empréstimo superior a US$ 200 milhões. Do mesmo setor, os papéis da Longfor Group e da China Resources Land sofreram perdas de 7% e 4,3%, respectivamente. Por outro lado, empresas do ramo focadas em Hong Kong avançaram após o governo do território semiautônomo aliviar restrições com o objetivo de impulsionar o setor imobiliário.

Os mercados europeus operam majoritariamente em baixa, dando continuidade ao sentimento cauteloso observado no início desta semana. Já as ações da Vodafone
subiram 2,2% depois que a empresa confirmou negociações avançadas com a Swisscom sobre a venda de seus negócios italianos por 8 bilhões de euros (US$ 8,7 bilhões).