Conteúdo editorial apoiado por
IM Trader

Ibovespa Futuro cai com atenção a dados do mercado de trabalho, Haddad e Galípolo

Emprego no Brasil e temporada de resultados são alguns dos temas de maior destaque nesta quarta-feira

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

Publicidade

O Ibovespa Futuro opera com perdas nesta quarta-feira (27), enquanto falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, concentram as atenções na sessão de hoje. Na véspera, Haddad admitiu ter encaminhado ao Congresso uma proposta de meta fiscal abaixo do superávit de 0,5% do PIB prometido para 2025.

Na agenda de indicadores, investidores aguardam pelos números de Caged, com consenso LSEG prevendo a criação de 245 mil postos de trabalho.

Às 9h15 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com desvalorização de 0,21%, aos 127 .355 pontos.

Continua depois da publicidade

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam com ganhos, com investidores à espera dos comentários do diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, na noite desta quarta-feira, em dia sem indicadores relevantes previstos. Amanhã sai a versão final do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do quarto trimestre de 2023.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,38%, S&P Futuro avançava 0,34% e Nasdaq Futuro operava com alta de 0,37%.

Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com baixa de 0,05%, cotado a R$ 4,979 na compra e R$ 4,981 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,13%, indo aos 4,983 pontos.

Publicidade

No mercado de juros, os contratos futuros operam com forte alta. O DIF25 opera em alta de 0,04 pp, a 9,93%; DIF26, +0,06 pp, a 9,88%; a DIF27, +0,07 pp, a 10,12%; DIF28, +0,05 pp, a 10,41%; DIF29 +0,05 pp, a 10,60%.

Os preços do petróleo operam em baixa pelo segundo dia seguido com aumento dos estoques de petróleo nos EUA.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no campo negativo, pressionados por preocupações persistentes sobre a demanda no principal consumidor, a China, em meio à falta de medidas políticas significativas para impulsionar a absorção do aço.

Continua depois da publicidade

Os mercados asiáticos fecharam sem direção única, com as bolsas chinesas pressionadas por ações de tecnologia e a de Tóquio favorecida pela desvalorização do iene. Pesaram nos negócios ações de tech chinesas como Sangfor Technologies (-7,1%), 360 Security Technology (-6,7%) e Qi An Xin Technology (-6)%. Dados que mostraram recuperação do lucro industrial chinês, que teve expansão anual de 10,2% no primeiro bimestre de 2024, depois de cair 2,3% em todo o ano passado, ficaram em segundo plano.

Já em Tóquio, o Nikkei subiu 0,90%, a 40.762,73 pontos, após o iene atingir brevemente seu menor nível ante o dólar desde julho de 1990, fator que tende a sustentar ações de companhias exportadoras. Mas foi o setor imobiliário que liderou ganhos hoje, após notícia de que o preço médio de terrenos no Japão aumentou 2,3% em 2023, na maior alta desde 1990: a Sumitomo Realty & Development saltou 5,2% e a Daito Trust Construction avançou 2,7%.

Os mercados europeus operam mistos, com investidores digerindo dados econômicos da região. Os investidores estão a avaliar os dados da inflação espanhola, que se situaram em 3,2% em Março, e os números da confiança do consumidor francês, que mostraram uma melhoria cautelosa no sentimento.

Publicidade

A varejista sueca H&M lidera os ganhos do Stoxx, subindo 14% depois de superar significativamente as expectativas de consenso dos analistas para o lucro operacional do primeiro trimestre fiscal.