Ibovespa Futuro cai com atenção a Campos Neto e Haddad no G20

Depois de agitar os mercados na véspera, o presidente do BC volta a falar junto com minstro da Fazenda

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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Em dia agenda de indicadores fraca, o Ibovespa Futuro opera em baixa nesta quinta-feira (18), enquanto investidores aguardam falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos EUA, em coletiva do G20.

Campos Neto agitou os mercados, ontem, ao reforçar que BC não fará intervenção no câmbio e que o Copom, diante da piora do cenário global, pode rever o guidance de corte da Selic, de 0,5 pp, de maio. As declarações em evento da XP causaram alta volatilidade no mercado.

No campo corporativo, os holofotes seguem na Petrobras e, segundo a Reuters, ouvindo fontes, o tema dos dividendos extraordinários não está na pauta da reunião do conselho desta sexta-feira (19). Assim, os acionistas devem bater o martelo na questão, semana que vem, dia 25, em assembleia.

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Às 9h18, o índice futuro com vencimento em maio recua 0,20%, aos 125.670 pontos.

Em Wall Street, índices futuros operam em alta, com investidores à espera de discursos de membros do Federal Reserve (Fed) e resultados da Netflix, após o fechamento do mercado.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,27%, S&P500 avançava 0,27% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,29%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial opera com alta de 0,09%, a R$ 5,248 na compra e na venda. Assim como o dólar futuro (DOLFUT), que sobe 0,19%, indo aos 5.248 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com forte alta. O DIF26 sobe 0,04 pp, a 10,67%; DIF27, +0,04 pp, a 11,06%; DIF28, +0,05 pp, a 11,30%; DIF29 +0,03 pp, a 11,47%; DIF31, +0,02 pp, a 11,65%.

Já os preços do petróleo operam com baixa, ampliando as perdas da sessão anterior, depois que os Estados Unidos disseram que restabeleceriam as sanções petrolíferas à Venezuela, enquanto a União Europeia falava em novas restrições ao Irã.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva nesta quinta-feira, sustentados pelas maiores expectativas de demanda crescente no principal consumidor da China, apoiados pela melhora na demanda downstream e nas margens do aço.

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, com algumas delas interrompendo uma sequência de perdas recentes em meio à demanda por barganhas, apesar do fraco desempenho de Wall Street ontem.

As bolsas europeias operam em alta comedida na manhã desta quinta-feira, ampliando ganhos de ontem, enquanto investidores monitoram balanços corporativos e comentários de dirigentes de grandes bancos centrais.

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