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O Ibovespa Futuro opera com alta nas primeiras negociações desta quinta-feira (24), com a melhora do humor externo e alta do petróleo, enquanto investidores repercutem dados de outubro do IPCA-15 enquanto aguardam balanços corporativos, incluindo da Vale.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,54% em outubro e ficou 0,41 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de setembro (0,13%); a projeção da Reuters era de alta de 0,50%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,71% e, nos últimos 12 meses, de 4,47%, acima dos 4,12% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2023, a taxa foi de 0,21%.
Após o fechamento, são esperados os números do terceiro trimestre de Vale (VALE3), Suzano (SUZB3) e Multiplan (MULT3).
Já em Washington, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, devem realizar entrevista coletiva após encontro de ministros de Finanças e presidentes de BCs do G20.
Também nos EUA, os diretores de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen; e de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Gomes, participam de eventos. Na véspera, o diretor de política monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, antecipou a volta para o Brasil de Washington, onde cumpriu agendas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Às 9h07 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,54%, aos 131.450 pontos.
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Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com desvalorização de 0,12%, S&P500 subia 0,51% e Nasdaq Futuro avançava 0,94%, repercutindo resultados corporativos. O Dow Jones futuro é pressionado pela queda de 4,5% da IBM, enquanto o Nasdaq futuro avança com o salto de 11,2% da Tesla no pré-mercado.
Ibovespa, dólar e mercado externo
Às 9h11 (horário de Brasília), o dólar à vista operava com leve baixa de 0,01%, cotado a R$ 5,691 na compra e R$ 5,692 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,18%, a 5.700 pontos na venda.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa em sua maioria, com o sentimento fortemente afetado pelo aumento contínuo dos rendimentos dos títulos dos EUA e pela crescente especulação de que o Fed não cortará as taxas de juros dos EUA tanto quanto os investidores esperavam anteriormente.
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Essa mudança de perspectiva provocou uma forte venda das ações das Big Techs americanas na quarta-feira, com o Nasdaq registrando a maior queda em quase dois meses, de 1,6%.
Nas commodities, os preços do petróleo sobem, apagando parte das perdas de mais de 1% da sessão anterior depois que os estoques de petróleo bruto dos EUA aumentaram muito mais do que o estimado.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, em meio a dados mistos de oferta e perspectivas mais fracas de aço global pesando sobre os mercados.
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Por outro lado, o minério de ferro de referência SZZFX4 para novembro na Bolsa de Cingapura subia 1%, a US$ 99,70 a tonelada.
(com Reuters)