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Ibovespa futuro acompanha pré-mercado americano e opera em baixa; dólar vira para queda após PIB dos EUA

Índice da bolsa brasileira e dos EUA tiveram fortes ganhos na véspera após Fomc e registram movimento de ajuste nesta manhã

Felipe Moreira

(Getty Images)

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O Ibovespa futuro opera em baixa nesta quinta-feira (28), em linha com pré-mercado em Nova York, com os índices devolvendo partes do ganhos do forte rali da véspera, após o Federal Reserve (Fed) elevar os juros em mais 75 pontos-base (altamente precificado) ontem.

O movimento de baixa do índice futuro continuou após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, enquanto dólar e juros viraram para queda. A atividade americana recuou 0,9% no segundo trimestre, segundo dados preliminares anualizados. A estimativa era de alta de 0,5%.

Às 9h49 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento para agosto operava em baixa de 0,29%, aos 102.170 pontos.

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O dólar comercial, que abriu em alta, passou a ter queda de 0,77%, a R$ 5,21 na compra e R$ 5,211 na venda.  O dólar futuro para agosto tinha queda de 0,80%, a R$ 5,207.

Juros futuros passaram a operar em queda: DIF23 (janeiro para 2023), -0,01 pp, a 13,86%; DIF25, -0,07 pp a 12,97%; DIF27, -0,06 pp, a 12,89%; e DIF29, -0,07pp, a 13,02%.

No cenário doméstico, o IGP-M de julho veio abaixo das projeções dos analistas consultados pela Reuters. Sobre a atividade econômica, saem os dados de junho relativos à criação formal de empregos (Caged), às 14h.

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Hoje também será divulgado o resultado primário do governo central de junho, para o qual o Itaú projeta superávit de R$ 14,5 bilhões.

Em Wall Street, os principais índices revertem os ganhos da sessão anterior com Fed, enquanto aguardam pela divulgação  do PIB do 2T22 dos EUA. O consenso Refinitiv prevê alta de 0,5%. Às 9h30, saem os dados do índice preço do PCE trimestral. No mesmo horário serão divulgado números de pedidos de seguro-desemprego semanal, com consenso Refinitiv de 253 mil solicitações.

Os investidores também esperam hoje os resultados de Apple, Amazon, Intel e Comcast.

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O Dow Jones futuro caia 0,21%, enquanto o futuro do S&P 500 recuava 0,28% e o Nasdaq futuro operava com baixa de 0,66%.

Os mercados europeus operam sem direção definida com as ações repercutindo as mensagens um pouco menos agressivas do Fed dos EUA.

Os lucros corporativos continuam a impulsionar o movimento individual dos preços das ações na Europa, com uma série de grandes empresas relatando antes do pregão hoje, como Barclays, Shell, EDF, TotalEnergies, Stellantis, Leonardo, Prada, Diageo e BT.

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A maioria das ações na região da Ásia-Pacífico fechou em alta, após a decisão do Fed de aumentar a taxa de juros para conter a inflação. O Australian Bureau of Statistics divulgou dados que mostram que as vendas no varejo de junho subiram 0,2%, abaixo da expectativa.

Os lucros do segundo trimestre da Samsung foram ligeiramente melhores em relação à orientação de lucros no início deste mês, que levou a uma alta nas ações de chips.

Do lado das commodities, os contratos futuros de minério de ferro atingiram máximas de quatro semanas nesta quinta-feira, estendendo seu rali para uma quinta sessão, impulsionados pela recuperação das margens do aço na China e esperanças de uma sólida recuperação econômica para a maior produtora de aço do mundo no terceiro trimestre.

Os preços do petróleo também sobem nesta quinta-feira (28), estendendo os ganhos da sessão anterior, impulsionados por menores estoques de petróleo e maior demanda por gasolina nos Estados Unidos.

Análise de Pamela Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora

Ibovespa

“Ainda na região de resistência, mas com uma mudança de comportamento. Depois do teste no topo anterior, não teve força na venda e fechou com um candle bom comprador.  O problema é que, se esse candle tiver continuidade hoje e acontecer o rompimento dessa região que estamos esperando, será um rompimento esticado, que tende a falhar. Então seria interessante um mini pullback nessa região para termos um rompimento bom e ai sim, pensar em tendência de alta.”

Dólar

“Ainda em uma tendência de alta e mostrou muita força vendedora nos últimos dias, voltando a trabalhar abaixo do suporte de 5.300. Um pouco esticado no movimento de baixa e sem uma definição muito clara de tendência no curtíssimo prazo. Próximos suportes: R$ 5,220 e R$ 5,100.”

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