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Ibovespa Futuro abre em alta, de olho em possíveis movimentações do BC sobre dólar

Fernando Haddad e Roberto Campos Neto seguem em Washington para cumprimento de agendas diversas

Camille Bocanegra

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O Ibovespa Futuro opera com alta no início dos negócios dessa quarta-feira, 17, mesmo com temores com a situação do Brasil ainda presentes. Fernando Haddad e Roberto Campos Neto seguem em Washington, cumprindo agendas diferentes.

O mercado acompanha uma possível movimentação do Banco Central após o dólar ter fechado na véspera a R$ 5,2686 na venda, maior valor de fechamento desde 23 de março de 2023. Parte do avanço do dólar se deveu ao comportamento da moeda no exterior, e, nesta sessão, o índice da moeda norte-americana recuava, mas permanecia perto das máximas em cinco meses e meio.

No exterior, a perspectivas de juros mias altos nos EUA se somou às tensões no Oriente Médio, com clima de maior cautela ainda.

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Às 9h28, o índice futuro com vencimento em abril sobe 0,65%, aos 124.870 pontos.

Em Wall Street, índices futuros operam em alta, mesmo após falas mais negativas de Jerome Powell. O mandatário do Federal Reserve afirmou, na tarde de ontem, que o processo de desinflação caminhava de forma diversa do esperado.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,14%, S&P500 avançava 0,21% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,09%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial opera com queda de 0,20%, a R$ 5,259 na compra e R$ 5,260 na venda. Assim como o dólar futuro (DOLFUT), que desce 0,37%, indo aos 5.276 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta. O DIF26 cai 0,61 pp, a 10,67%; DIF27, -0,58 pp, a 11,07%; DIF28, +0,61 pp, a 11,37%; DIF29 -0,43 pp, a 11,62%; DIF31, -0,25 pp, a 11,86%.

Os preços do petróleo operam no vermelho, após encerrar a sessão de ontem com estabilidade. A escalada do dólar, aumento de demanda na China e tensões no Oriente Médio seguem no radar em relação ao preço da commodity.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, com recuperação forte após quedas apresentadas na terça-feira.

Após forte queda na sessão de terça-feira, os mercados asiáticos fecharam mistos, em meio a persistentes tensões no Oriente Médio. As exportações não petrolíferas de Cingapura apresentaram dados mais decepcionantes que o esperado com queda de 20,7% (contra os 7% projetados por economistas ouvidos pela Reuters). Além disso, no avanço do dólar, que tem batido recordes, a moeda japonesa tem sido a mais atingida.

Os mercados europeus operam em alta, mesmo após falas de Powell. A tensão ainda permanece em relação à potencial escalada de conflitos entre Irã e Israel. Ainda assim, o dia amanheceu tranquilo para o principal índice regional, Stoxx 600, que apresentava alta de 0,5%. A maioria dos setores operava no positivo, com destaque para os papéis de mineração, que subiam 2,2%.

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Dentre os dados europeus, a inflação no Reino Unido apresentou queda de 3,2% em março. O número ficou abaixo do esperado por economistas e pode ser uma indicação do início de cortes de juros pelo Banco da Inglaterra.