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O Ibovespa fechou praticamente estável nesta quarta-feira, sem novidades concretas em relação ao pacote fiscal prometido pelo governo federal, enquanto, na cena corporativa, as ações da WEG recuaram mais de 5% após a divulgação do resultado trimestral, mesmo com uma alta de 20% no lucro líquido.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,07%, a 130.639,33 pontos, tendo marcado 131.026,92 pontos na máxima e 130.472,6 pontos na mínima da sessão.
O volume financeiro somou 16,96 bilhões de reais, mais uma vez abaixo da média diária do ano, de 23,4 bilhões de reais.
Ao longo do dia os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e da Casa Civil, Rui Costa, reiteraram o compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o equilíbrio fiscal, mas sem detalhar qualquer medida, o que manteve agentes financeiros reticentes.
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Haddad afirmou que houve convergência com a Casa Civil em torno da elaboração de medidas para controle de despesas públicas, e que elas terão “o impacto necessário para o arcabouço ser cumprido”. Acrescentou, no entanto, que o plano passa por análise jurídica e não deu prazo para apresentação.
No exterior, uma bateria de divulgações nos Estados Unidos ocupou as atenções, incluindo números da ADP acima do esperado sobre a criação de empregos no setor privado em outubro e um crescimento sólido do PIB no terceiro trimestre, enquanto o desfecho da disputa presidencial continua no radar,
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Em Wall Street, o S&P 500 encerrou em baixa de 0,33%, mesmo com a repercussão favorável ao balanço da Alphabet. Os rendimentos dos títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA marcavam 4,2923% no final da tarde, de 4,274% na véspera e 4,198% na mínima da sessão.
DESTAQUES
- WEG ON caiu 5,16%, mesmo após alta de 20% no lucro líquido do terceiro trimestre ano a ano, com expansão de margem Ebitda nessa mesma base. O Citi chamou a atenção para o aumento nas despesas gerais e administrativas (SG&A), mas manteve a recomendação de compra. A ação fechou na véspera em uma máxima desde o último dia 16, quando marcou topo histórico. Apesar da queda na sessão, o papel ainda sobe cerca de 57% em 2024.
- CARREFOUR BRASIL ON avançou 3,32%, na terceira alta seguida, mas ainda soma uma perda de quase 22% no mês. No setor, GPA ON subiu 2,63% e ASSAÍ ON valorizou-se 1,72%. Outros papéis de varejo também tiveram um dia mais positivo em meio ao viés de baixa nas taxas do DI, como MAGAZINE LUIZA ON, que ganhou 4,01%, tendo ainda no radar dados forte do mercado de trabalho no país.
- PETROBRAS PN cedeu 0,44%, perdendo o fôlego ao longo do pregão e descolando dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou em alta de 2,01%. Fontes afirmaram à Reuters que o plano estratégico da estatal para o período de 2025 a 2029, que está em fase final de elaboração e será divulgado ao final de novembro, deverá ter investimentos de cerca de 110 bilhões de dólares, aumento de 8% ante o anterior.
- VALE ON perdeu 0,3%, em dia de variações modestas dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na bolsa de Dalian encerrou com alta de 0,38%. Na véspera, a Fitch Ratings revisou a perspectiva do rating da mineradora de estável para positiva.
- BRADESCO ON fechou com variação positiva de 0,33% na véspera da divulgação do balanço do terceiro trimestre, antes da abertura do mercado na quinta-feira. Projeções compiladas pela Reuters apontam lucro líquido de 5,1 bilhões de reais. No setor, SANTANDER BRASIL UNIT subiu 2,04%, recuperando-se de perda de mais de 5% na terça-feira após o resultado, enquanto adotou um tom conservador sobre crédito.