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SÃO PAULO – O Ibovespa encerrou o terceiro pregão consecutivo de perdas nesta quinta-feira (8). O movimento de correção iniciado no começo da tarde foi acentuado na reta final do pregão com os investidores digerindo a decisão de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) e pressionado pela forte desvalorização das ações da Petrobras (PETR4; PETR3).
Neste cenário, o principal índice da B3 encerrou em queda de 2,29%, aos 85.701 pontos, na mínima do dia. O volume financeiro ficou em R$ 11 bilhões. No exterior, o índice Dow Jones subiu 0,04% e o S&P 500 caiu 0,25%. O contrato de dólar futuro com vencimento em dezembro subiu 0,74%, para R$ 3,765, e o dólar comercial caiu 0,03%, cotado a R$ 3,739 na venda.
Assim como esperado, o Fomc (Federal Open Market Committee) decidiu por manter a taxa de juros na faixa entre 2% e 2,25%, como reforçou sua expectativa positiva para a economia norte-americana, citando o forte momento do mercado de trabalho.
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No mês passado, foram criadas 250 mil vagas de trabalho nos EUA, bem acima da expectativa do mercado de 180 mil postos. Além disso, a taxa de desemprego ficou em 3,7%, o menor patamar desde dezembro de 1969.
Além da visão para a economia, que naturalmente eleva a probabilidade de aumento dos juros, dois detalhes importantes estão gerando “pânico” nos mercados. No comunicado, o Fed não apontou qualquer preocupação com a forte queda das bolsas dos EUA, o que era esperado pelos investidores e poderia apontar por um ritmo mais lento de aumento de juros, assim como um ajuste das expectativas para as próximas reuniões.
Segundo dados da Bolsa de Chicago, os investidores projetam dois aumentos no ano que vem e com mais um recado hawkish dos membros do Fed, sem dar abertura para um viés minimamente dovish, os investidores correm para ajustar a expectativa de aumento para três altas, assim como sinalizado pelos “Gráfico de Pontos” — esse gráfico revela as projeções do Fomc para o futuro da taxa de juros nos próximos encontros, ou seja, quantas altas são esperadas — do próprio Fed.
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Destaques de ações
As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
CIEL3 | CIELO ON | 11,04 | -9,58 | -49,81 | 303,29M |
ESTC3 | ESTACIO PARTON | 20,78 | -8,42 | -36,10 | 319,29M |
KROT3 | KROTON ON | 10,85 | -5,49 | -39,39 | 103,15M |
UGPA3 | ULTRAPAR ON | 41,39 | -5,48 | -43,44 | 278,37M |
BRFS3 | BRF SA ON | 21,15 | -4,90 | -42,21 | 135,16M |
As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
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Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
CVCB3 | CVC BRASIL ON | 56,80 | +0,53 | +18,89 | 40,78M |
VIVT4 | TELEF BRASILPN | 43,83 | +0,05 | -2,72 | 96,94M |
* – Lote de mil ações 1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão) |