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O Conselho de Administração da HBR Realty (HBRE3) convocou uma Assembleia Geral Extraordinária para 30 de dezembro de 2025, para aprovar a distribuição de R$ 120 milhões em dividendos da reserva de lucros da empresa (números do 3º trimestre de 2025).
A proposta é corresponde a R$ 1,1654 por ação, divididos em duas parcelas: (i) R$ 90 milhões (R$ 0,8741/ação) a serem pagos até 31 de dezembro de 2026, e (ii) R$ 30 milhões (R$ 0,2914/ação) a serem pagos até 31 de dezembro de 2028.
Com isso, às 15h40 (horário de Brasília) desta terça-feira (9), os ativos HBRE3 subiam 3,72%, a R$ 4,46.
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Os analistas do Bradesco BBI apontam que, após um ano marcado por alienações de ativos (R$ 851 milhões em 2025 contra R$ 432 milhões de valor de mercado), a HBR finalmente caminha para a distribuição de dividendos, o que, em sua visão, é positivo, pois reforça a confiança da gestão em relação à estrutura de capital diante do cronograma de investimentos (capex) nos próximos anos.
“O dividendo proposto de R$ 120 milhões representa um impressionante rendimento de 27%, o que é um bônus, já que a ação é uma história de redução de riscos, com catalisadores claros, uma vez que as vendas de ativos devem continuar”, avaliam os analistas do banco.
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Além disso, a alavancagem continua gerenciável: a dívida líquida/propriedades para investimentos (PPI) atualmente está em 44% e deve cair para 30% após dividendos e entrada de caixa das vendas realizadas em 2025, mantendo a alavancagem confortavelmente dentro de níveis saudáveis. Importante, a empresa detém reservas de lucro de R$ 671 milhões, o que, combinado com os fluxos de caixa provenientes da venda de ativos, apoia a sustentabilidade da distribuição.
O BBI tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra), com preço-alvo de R$ 10 para os ativos.