Hapvida (HAPV3) tem queda de 82,4% do lucro líquido no 3º trimestre, com alta da sinistralidade

Já o Ebitda teve queda expressiva no trimestre, com baixa de 43,1%, indo a R$ 291,5 milhões

Equipe InfoMoney

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A Hapvida (HAPV3) informou nesta quinta-feira (11) que teve queda de 82,4% no lucro líquido do terceiro trimestre de 2021 (3TRI21), indo a R$ 43,7 milhões, ante os R$ 247,8 milhões de um ano atrás.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) também teve queda expressiva no trimestre, com baixa de 43,1%, indo a R$ 291,5 milhões, na comparação com os R$ 512,2 milhões registrados no terceiro trimestre de 2020 (3TRI20).

A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida), na mesma linha, perdeu 12,7 pontos percentuais, para 11,4%.

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Os impactos da pandemia ainda são a principal causa para essa queda.

Já a receita líquida da Hapvida cresceu 20,3%, chegando a R$ 2,558 bilhões.

Segundo a operadora, no último ano, “houve adição líquida de 711 mil beneficiários de saúde (+20%) e 168 mil em odonto (+11,8%), sendo 275 mil de crescimento orgânico e 604 mil de crescimento através das aquisições da Medical, São José, Promed e Premium”.

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No trimestre encerrado em 30 de setembro de 2021, a Hapvida acrescentou à operação 1 hospital (o Cetro, na Bahia), 2 prontos atendimentos, 6 clínicas médicas e 6 unidades de diagnóstico. Encerrou, em contrapartida, 1 hospital (o Casa Forte, Pernambuco), 2 clínicas médicas e 2 unidades de diagnóstico.

Agora, são 47 hospitais, 49 unidades de pronto atendimento, 203 clínicas e 176 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

O ticket médio aumentou 1,3%.

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Em virtude do reajuste negativo de 8,19% dos planos individuais divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Hapvida viu um impacto negativo de R$ 20,6 milhões, referentes aos contratos que já fizeram aniversário.

A sinistralidade caixa consolidada foi de 67,9% no trimestre, ainda impactada pelos custos residuais da segunda onda da pandemia, explicou a empresa. “Quando removidos os custos relacionados à Covid-19, os custos assistenciais oriundos das empresas recém-adquiridas que ainda operam em patamares mais elevados e o reajuste negativo dos planos individuais, a sinistralidade caixa teria sido de 61,6%, em linha com o nosso histórico”, salientou.

A sinistralidade total acabou crescendo 11,9 pontos percentuais, para 72,3%, na comparação com 3TRI20.

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