GPA discutirá retirada de cláusula “poison pill” em AGE na próxima terça, diz jornal

Item entra na pauta uma semana após ampliação da fatia da família Coelho Diniz na companhia

Felipe Moreira

Em seus dois aplicativos, o Grupo Pão de Açúcar já acumula 82% de penetração entre os clientes de suas lojas. Foto: Divulgação
Em seus dois aplicativos, o Grupo Pão de Açúcar já acumula 82% de penetração entre os clientes de suas lojas. Foto: Divulgação

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A varejista GPA (PCAR3), dona da rede de supermercados Pão de Açúcar, vai debater na próxima terça-feira (29), entre outros itens, a retirada da cláusula de “poison pill” (pílula de veneno) de 25% do estatuto da empresa, segundo reportagem do jornal Valor Econômico.

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O item entra na pauta uma semana após ampliação da fatia da família Coelho Diniz na companhia. O GPA informou, na quarta-feira (16), que recebeu correspondência dos Srs. André Luiz, Alex Sandro, Fábio, Henrique Mulford e Helton Coelho Diniz, declarando que suas participações acionárias, em conjunto, atingiram 17,7% do total de ações ordinárias da companhia (ante 10%).

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No estatuto social do varejista, qualquer acionista que ultrapasse a participação de 25% é obrigado a lançar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) para os demais acionistas.

Essa cláusula, conhecida como “poison pill”, impede que acionistas aumentem sua fatia na empresa sem levar em consideração os interesses dos minoritários e atua como barreira contra aquisições hostis. Além disso, obriga o interessado a fazer uma oferta pública aos demais sócios, geralmente com pagamento de um prêmio.