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SÃO PAULO – Encerrada a reunião do Fomc nesta quarta-feira (17), os líderes do Federal Reserve decidiram por mais uma redução de US$ 10 bilhões nos estímulos à economia, agora em US$ 15 bilhões mensais. Com isso, o próximo encontro, que ocorre em 28 e 29 de outubro, marcará o fim do Quantitative Easing 3, com o término da compra de títulos mensais.
Em relação à taxa de juros, o comunicado manteve a expressão “tempo considerável”, o que indica que eles ainda não devem elevar as taxas neste momento. O Fed manteve em seu comentário pós-reunião praticamente todos os principais pontos inalterados. Apesar da falta de uma explicação, o mercado entende que os juros devem começar a ser elevados aproximadamente seis meses após o término do QE3, ou seja, em torno de junho de 2015.
Mesmo sem nenhuma pista sobre o momento, e a velocidade, do início da alta dos juros, é importante destacar que a maior parte dos integrantes do Fed defendem uma política de elevação das taxas bem lenta. Além disso, assim como o mercado, dentro da autoridade monetária as expectativas são de que os juros devem começar a subir em algum momento do próximo ano.
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O documento ainda mostra que o Fed espera que as taxas de juro de curto prazo estarão de volta aos níveis considerados normais, de cerca de 3,75%, até o final de 2017, mesmo ano em que a taxa de desemprego deve recuar para abaixo de 5%, segundo os líderes da autoridade monetária.
Alguns investidores têm tido dificuldade em entender quais as projeções da autoridade monetária. Se durante a gestão de Ben Bernanke o Fed tentava ser o mais claro possível, deixando visível seus próximos passos, com Yellen a autoridade não tem falado muito sobre o que tem sido discutido entre seus líderes, o que tem deixado o mercado dividido.