Fannie Mae endurece requisitos para concessão de hipotecas nos EUA, diz jornal

Publicação aponta exigências mais rígidas sobre histórico financeiro e comprometimento da renda com dívidas

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SÃO PAULO – A agência hipotecária norte-americana Fannie Mae planeja elevar os requisitos mínimos para aprovação de crédito no próximo mês, segundo informa o jornal Washington Post.

Após ter o seu controle assumido pelo Estado, dadas as dificuldades financeiras vividas por conta da crise do setor imobiliário, a companhia tem sido veículo para boa parte das iniciativas de estímulo promovidas pelo governo dos Estados Unidos.

Segundo a reportagem, a partir de meados de dezembro serão rejeitados os solicitantes que não obtiverem ao menos 620 pontos na escala que mede seu histórico financeiro, frente aos 580 pontos anteriores, numa escala que vai até 850 pontos. Também é requisito que a entrada (pagamento inicial) seja de ao menos 20% do valor do imóvel.

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Também será preciso que o mutuário não comprometa mais de 45% de sua renda bruta mensal com o pagamento de dívidas. Segundo a instituição, as medidas teriam sido tomadas levando em consideração as elevadas e discrepantes taxas de inadimplência.

“Não é suficiente ajudar as pessoas a comprar uma casa – nós precisamos assegurar que eles podem permanecer em seus lares por um longo prazo”, afirmou o porta voz da companhia ao jornal.

Quadro mais amplo

A reversão do processo de facilitação do acesso ao crédito chega ao mesmo tempo em que se discute a mudança na direção da política monetária no país, com a diminuição das ações extraordinárias de estímulo.

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Teme-se a perda do controle sobre os preços no futuro, assim como o surgimento de bolhas nos preços de ativos, por conta da liquidez resultante da política monetária expansionista em escala global.