BC não pode amenizar corte da Selic pensando no dólar, diz Luiz Fernando Figueiredo

Em entrevista ao InfoMoney, o ex-BC falou sobre o choque do coronavírus nos mercados e o que você deve fazer com seus investimentos

Anderson Figo

SÃO PAULO — O Banco Central reduziu hoje a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 3,75% ao ano, seu menor patamar histórico.

A decisão surpreendeu parte dos economistas, que esperavam um corte mais agressivo na taxa, de 1 ponto percentual, na medida em que os efeitos negativos do coronavírus sobre a economia brasileira tendem a piorar no médio prazo.

Para Luiz Fernando Figueiredo, CEO da Mauá Capital e ex-diretor de política monetária do Banco Central, a autoridade monetária brasileira não pode amenizar os cortes da Selic pensando na pressão que isso causa na taxa de câmbio, mesmo com o dólar na casa dos R$ 5 — o maior valor nominal da história.

Em entrevista ao InfoMoney, Figueiredo também falou sobre o choque do coronavírus nos mercados e o que você deve fazer com seus investimentos no atual cenário.

InfoMoney Orienta

A entrevista em vídeo com Figueiredo faz parte da campanha InfoMoney Orienta, que lançamos nesta semana. O objetivo é resolver dúvidas sobre investimentos publicando informações de qualidade nas nossas diferentes plataformas — site, YouTube, redes sociais.

Você pode enviar suas perguntas e comentários através do e-mail orienta@infomoney.com.br ou utilizando a hashtag #InfoMoneyOrienta no Twitter e no Instagram. As perguntas serão respondidas por especialistas no site e redes sociais do InfoMoney.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.