Educacionais sobem até 5% após “susto” com Fies; Vale e siderúrgicas afundam

Confira a atualização dos principais destaques corporativos desta quarta-feira

Paula Barra

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11h07: Vale e siderúrgicas
As ações da Vale (VALE3, R$ 19,24, -1,13%VALE5, R$ 15,11, -1,56%) e siderúrgicas CSN (CSNA3, R$ 4,90, -4,30%), Usiminas (USIM5, R$ 3,80, -2,81%) e Gerdau (GGBR4, R$ 6,00, -1,96%) recuam nesta sessão, seguindo a queda do preço do minério de ferro no porto de Qingdao, na China. Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 9,21, -1,18%), holding que detém participação na Vale. 

Sobre a Vale, a mineradora disse que cortará o custo de produção do minério de ferro para menos de US$ 13,00 a tonelada até 2018 ante cerca de US$ 16,00 atualmente, disse um executivo nesta quarta-feira, tornando a brasileira a produtora com menor custo do mundo. 

“A Vale está progredindo para atingir o menor custo caixa de produção da indústria e será competitiva em qualquer cenário de preços”, disse Claudio Alves, diretor global de marketing e vendas da Vale, em evento do setor. A redução de custo ocorrerá após a conclusão do projeto de expansão de 90 milhões de toneladas conhecido como S11D na Amazônia, disse Alves.

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11h06: Educacionais
As ações das educacionais têm repique após forte derrocada na véspera em meio a preocupações sobre o Fies. Uma matéria da coluna Radar, da Veja, apontava que o programa de financiamento estudantil do governo poderia ser alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Hoje, todas as ações expostas ao programa sobem: Kroton (KROT3, R$ 8,06, +5,50%), Estácio (ESTC3, R$ 12,38, +0,81%), Ser Educacional (SEER3, R$ 7,57, +2,99%) e Anima (ANIM3, R$ 9,78, +4,15%). Na véspera, a Kroton foi a ação que mais caiu, fechando em desvalorização de 7,95%. 

10h32: Petrobras (PETR3, R$ 8,52, +2,16%; PETR4, R$ 7,11, +2,01%)
As ações da Petrobras se afastam da queda dos últimos quatro pregões depois de abertura negativa, seguindo os preços do petróleo no mercado internacional, que ganham força nesta manhã. O petróleo Brent, usado como referência pela estatal, registrava alta de 0,75%, a US$ 49,45. 

Sobre a empresa, um levantamento feito pela Economatica a pedido de O Estado de S. Paulo mostra que, com a disparada do dólar, a dívida em moeda estrangeira da companhia já contabiliza uma alta de R$ 100 bilhões, podendo atingir R$ 513 bilhões ao final de setembro. 

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10h25: Fibria (FIBR3, R$ 56,55, -0,35%) e Suzano (SUZB5, R$ 19,15, 0,0%)
Após rumores na semana passada sobre venda de ações do BNDESPar, desmentido pelo banco posteriormente, uma matéria do Valor desta quarta-feira volta a falar sobre a redução de participação no banco estatal no capital da Fibria e Suzano. No final de 2014, o BNDESPar possuía 30,4% da Fibria. No final de agosto, essa participação caiu para 29,08%. Na Suzano, a participação passou de 16,39% para 11,38%. 

Na nota, o BNDESPar negou que estivesse vendendo suas ações para fazer caixa, mas “especificamente em relação aos desinvestimentos, tradicionalmente realiza vendas em Bolsa quando entende oportuno, sempre com a premissa de não pressionar o mercado.

As ações das duas companhia operam perto da estabilidade, oscilando para leves perdas, nesta sessão, apesar da leve alta do dólar, que chegou a bater R$ 4,08 nesta quarta-feira.  

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10h14: Gol (GOLL4, R$ 3,84, +2,13%)
As ações Gol repicam após cair 18% nos últimos dois pregões em meio ao cenário adverso com a alta do dólar. Ontem, o UBS cortou a recomendação das ações da companhia para venda, com preço-alvo de R$ 2,00 por ação.  

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