Economia brasileira cresce 1,1% em 2018; em linha com as expectativas

 O PIB per capita teve ligeira alta de 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 no ano passado

Weruska Goeking

(Shutterstock)

Publicidade

SÃO PAULO – O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, soma de todas as riquezas geradas pelo país em bens e serviços, fechou o ano passado com crescimento de 1,1%, para R$ 6,8 trilhões, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se do segundo resultado anual positivo após as perdas acumuladas em 2015 e 2016.

O número veio praticamente em linha com a estimativa mediana do mercado, que era de 1,2%, segundo a Bloomberg. O PIB per capita teve ligeira alta de 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 no ano passado.

A agropecuária registrou crescimento de 0,1%, a indústria teve variação positiva de 0,6% e os serviços aumentaram em 1,2%. A taxa de investimento foi de 15,8% do PIB, patamar abaixo do observado em 2017 (15%). A taxa de poupança teve ligeira alta, passando de 14,3% em 2017 para de 14,5% no ano passado.

Continua depois da publicidade

Entre as atividades industriais, houve alta de 1,3% nas indústrias de transformação no ano passado. As indústrias extrativas tiveram variação positiva de 1% e o setor de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos avançou 2,3%. Do outro lado, a construção civil recuou 2,5% em 2018.

Nos serviços, todos os setores apresentaram resultados positivos: Transporte, armazenagem e correio (2,2%); Comércio (2,3%); Atividades imobiliárias (3,1%); Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,4%); Informação e comunicação (0,3%); Outras atividades de serviços (1%); e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,2%).

Seja sócio das melhores empresas da Bolsa: abra uma conta na XP e conte com assessoria especializada e GRATUITA

Continua depois da publicidade

Quarto trimestre

Nos últimos três meses de 2018, a economia brasileira avançou 1,1% na comparação com mesmo período de 2017, mas apenas 0,1% ante o trimestre anterior – no oitavo resultado positivo nesta base de comparação após 11 quedas seguidas.