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SÃO PAULO – Mudando a tendência vista no fim de 2012, o dólar comercial passou a registrar queda neste começo de ano, e nesta segunda-feira (28) a divisa bateu o nível de R$ 2,00 após nova intervenção do Banco Central nesta manhã, atingindo sua mínima desde o dia 2 de julho do ano passado, quando fechou a R$ 1,9874 na venda. Com isso, especialistas passam a ver o futuro da moeda norte-americana de forma diferente.
Em outubro do ano passado, o dólar iniciou um forte rali e passou de R$ 2,02 para R$ 2,13 no final de novembro. Isso fez com que analistas passassem a atribuir um novo patamar para a moeda, projetando taxas de até R$ 2,15 para 2013.
Porém, este novo ano tem apresentado outra tendência. Para o diretor de câmbio da Fair Corretora, José Lavia Júnior, com a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) indicando a manutenção da Taxa Selic em 7,25% ao ano por um grande período de tempo, o dólar pode ser usado como um novo mecanismo do governo contra a inflação no País.
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Nesta manhã, o Banco Central vendeu todo o lote de 37 mil contratos de swap cambial tradicional (que equivale a uma venda de dólares no mercado futuro) ofertados em leilão. A operação movimentou US$ 1,848 bilhão, e os papéis têm vencimento em 1º de março. A medida “protege” a divisa contra uma alta, reduzindo a demanda pelo dólar, puxando a cotação para baixo.
Com a intervenção, o dólar passou a operar próximo dos R$ 2,00. A moeda norte-americana fechou a sessão com queda de 1,46%, aos R$ 2,0006 na compra e R$ 2,0014 na venda. Júnior entende que a moeda não deve cair ainda mais: “a tendência é que agora o dólar fique em R$ 2,00, podendo chegar a R$ 1,99, mas não menos que isso”, explica o diretor.