Dividendos e operação de R$ 1,5 bilhão da Ambev; dívida de R$ 64 bi da Oi e mais notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta terça-feira (16)

Rodrigo Tolotti

Publicidade

SÃO PAULO – Passada a temporada de resultados do primeiro trimestre, o noticiário corporativo perde força na noite desta terça-feira (16), mas ainda com importantes novidades para os investidores. Chama atenção o anúncio de dividendos da Ambev, assim como uma operação de equity swap no valor de até R$ 1,5 bilhão. Confira os destaques:

Ambev (ABEV3)
O Conselho de Administração da Ambev aprovou a distribuição de dividendos de R$ 0,16 por ação, a serem deduzidos do resultado acumulado de 2017, sem retenção de imposto de renda na fonte. O pagamento será feito com base na posição acionária de 23 de junho, com os papéis passando a ser negociados na forma “ex-dividendos” a partir de 26 de junho.

Além disso, o conselho da companhia aprovou a celebração de contratos
de troca de resultados de fluxos financeiros futuros com liquidação financeira (equity swap), com instituições financeiras a serem definidas pela diretoria, tendo por referência ações ou ADRs da empresa.

Continua depois da publicidade

A liquidação do equity swap ocorrerá no prazo máximo de 18 meses e os contratos poderão acarretar a exposição em até 80 milhões de ações ordinárias (do qual parte ou a totalidade poderá ser por meio de ADRs), com valor limite de até R$ 1,5 bilhão.

Empresa disse que irá pagar CDI ou Libor acrescido de uma taxa, durante a vigência do contrato, conforme o caso. A finalidade da operação é neutralizar os eventuais efeitos da oscilação das cotações das ações no âmbito de seus planos de remuneração baseada em ações

Oi (OIBR4)
O Tribunal divulgou a lista de credores da Oi revisada pelo administrador judicial da companhia, com uma dívida estimada de R$ 64 bilhões. O valor da dívida com a Anatel, de R$ 11,09 bilhões foi incluído na recuperação judicial da companhia.

Continua depois da publicidade

Valid (VLID3)
A Valid informou que foi aprovada a bonificação de ações a razão de 10%, que corresponderá à emissão de 6.475.000 novas ações ordinárias, sendo 1 nova ação ordinária para cada 10 ações ordinárias possuídas pelo investidor com um custo unitário de R$ 25,28. As ações ficaram “ex-direito” à bonificação nesta terça-feira e os novos papéis serão creditados até 19 de maio.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.