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SÃO PAULO – Segundo a Nota do Setor Externo, divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Central, a dívida externa total em janeiro de 2003 chegou a US$ 211,647 bilhões, configurando um aumento de US$ 936 milhões em comparação a dezembro do ano passado.
Enquanto as dívidas de médio e longo prazo se mantiveram estáveis em US$ 187,316 bilhões, a dívida de curto prazo aumentou US$ 936 milhões, com o aumento das obrigações com o setor privado e setor público financeiro.
Dívida externa de médio e longo prazo se manteve estável
Parte expressiva da dívida externa total, a dívida de médio e longo prazo se manteve estável em US$ 187,316 bilhões ao final de janeiro de 2003, com o aumento da dívida do setor público não-financeiro, que passou de R$ 110,310 bilhões para R$ 110,887 bilhões, sendo compensado pela redução na dívida do setor privado e setor público financeiro, que passou de US$ 77,005 bilhões para US$ 76,429 bilhões.
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Neste sentido, os créditos interbancários caíram de US$ 6,275 bilhões para US$ 6,185 bilhões, diminuição em 1,4%. Enquanto isso, os créditos empresa-empresa caíram 4,36%, de US$ 4,467 bilhões para US$ 4,272 bilhões.
Dívidas de curto prazo aumentaram em US$ 937 milhões
As dívidas externas de curto prazo, responsáveis por 11,49% da dívida total, contribuíram para um aumento de US$ 937 milhões no endividamento externo total do país, com os débitos passando de US$ 23,395 bilhões para US$ 24,332 bilhões, variação positiva de 4,00%.
Isto se deveu principalmente ao aumento de 4% na dívida do setor privado e setor público financeiro, que passou de R$ 23,285 bilhões para R$ 24,222 bilhões, além da variação positiva de 4,8% nas chamadas “demais dívidas” de curto prazo, que subiram de R$ 12,279 bilhões para R$ 12,873 bilhões ao final de janeiro.