Dirigente do Fed não vê avanço suficiente para ajuste de política monetária

John Williams, que tem direito a voto nas reuniões do Fomc, afirmou que a economia está se recuperando de forma acelerada

Estadão Conteúdo

Sede do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA

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A economia dos Estados Unidos ainda não avançou o suficiente para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ajuste a sua política monetária e abandone a posição de “forte apoio à recuperação”, segundo disse o presidente da distrital de Nova York da entidade, John Williams, em discurso preparado para um evento da Coalizão de Bancos de Médio Porte nesta segunda-feira.

O dirigente, que tem direito a voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, afirmou que a economia está se recuperando de forma acelerada.

Williams projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA crescerá 7% em 2021, o que significaria a maior alta anual do indicador desde 1984, destacou. Ele também espera uma “forte geração de empregos” no futuro próximo.

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Ele pondera, no entanto, que há cerca de sete milhões de americanos desempregados, em comparação com o período anterior à pandemia. Diante disso, “há um longo caminho pela frente” até a plena recuperação do mercado de trabalho dos EUA, disse.

Quanto à inflação, Williams reiterou que considera a alta recente nos índices de preços como temporária, refletindo em grande parte o choque provocado pela reabertura econômica.

O comentário do dirigente vem apesar da mudança de postura do presidente do Fed, Jerome Powell, que reconheceu a possibilidade de alta maior do que o esperado da inflação.

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Entre os setores que movem o avanço inflacionário, Williams citou o de turismo, além da forte demanda por produtos específicos, como carros usados, que tem superado a oferta disponível. Ele espera que a inflação anual recue de um patamar de 3% em 2021 para cerca de 2% em 2022 e 2023.

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