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SÃO PAULO – Os mercados internacionais repercutiram positivamente a divulgação do indicador norte-americano sobre a criação de vagas no setor privado, praticamente em linha com a projeção do consenso, e trouxeram um dia de ganhos também à bolsa brasileira na última quarta-feira (30). O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,86%, aos 67.997 pontos, mesmo com a queda das ações da Vale (VALE3, VALE5) e a continuidade das crises na Líbia, Japão e Zona do Euro.
Nesta quinta-feira (30), a bateria de dados sobre emprego nos Estados Unidos tem continuidade, com o número de pedidos de auxílio-desemprego na última semana. “O indicador é o que mais agita o mercado nesta sessão”, diz o operador de mesa da H. Commcor, Alberto Orsovay.
Ele aponta que o benchmark opera em tendência que vai da neutralidade à valorização, e na quinta-feira ainda repercute o indicador mais esperado da semana, o Relatório de Empregos nos Estados Unidos em março. A agenda doméstica fica mais ofuscada, com dados sobre a sondagem industrial em março e a Nota de Política Fiscal.
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Setor corporativo
As notícias sobre a Vale continuam a pressionar o pregão, enquanto os rumores de que a saída do presidente da companhia durante dez anos, Roger Agnelli, se intensificam. Ainda assim, o peso no noticiário já está mais amenizado. “As primeiras notícias pegaram o mercado de surpresa, mas boa parte delas já foi precificada”, segundo Orsovay.
A temporada de balanços corporativos domésticos do quarto trimestre de 2010 chega ao fim nesta quinta-feira, com a divulgação dos números da Seb (SEBB11) após o fechamento do pregão.
