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A Aura Minerals (AURA33) divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024 (3T24), reportando um prejuízo de US$ 11,923 milhões, revertendo lucro de US$ 7,759 milhões de um ano antes. Esse resultado foi influenciado significativamente pelo impacto dos contratos de hedge no resultado financeiro.
Em termos ajustados, a empresa reportou lucro de US$ 43,386 milhões, ante ganhos de US$ 7,621 milhões de um ano antes.
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu US$ 78,073 milhões no 3T24, um aumento de 160,1% em comparação ao terceiro trimestre de 2023.
Este resultado reflete a melhora nos preços do ouro, uma disciplina rigorosa em controlar custos e despesas operacionais, aumento no volume de vendas em 21%, e a valorização dos preços dos metais.
A margem Ebitda ajustada foi de 50% no 3T24, representando um aumento significativamente expressivo de 22,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse incremento foi reflexo de melhorias operacionais e de preços.
No terceiro trimestre de 2024, a Aura registrou um resultado financeiro negativo de US$ 63,050 milhões, uma variação de 6470,9% em relação ao 3T23, quando o resultado financeiro negativo foi de US$ 960 mil. Os contratos de hedge desempenharam um papel crucial no aumento do resultado financeiro negativo.
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A receita líquida no terceiro trimestre foi de US$ 156,157 milhões, representando um crescimento de 41,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este aumento foi impulsionado pelo acréscimo das vendas e valorização dos preços dos metais.
As despesas operacionais totalizaram US$ 11,216 milhões no 3T24, um aumento de 13% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Esse crescimento foi devido ao aumento nos investimentos em atividades de exploração, especialmente em Aura Carajás e Borborema.
A dívida líquida da companhia foi de US$ 144,4 milhões no terceiro trimestre de 2024, mantendo-se estável em comparação ao segundo trimestre do mesmo ano. O aumento da dívida líquida em comparação com o 3T23 é principalmente atribuído à construção do projeto Borborema.
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Os investimentos no trimestre somaram US$ 60,2 milhões, com foco significativo em expansão e tecnologia.
Desse montante, US$ 47 milhões foram destinados ao Capex de Expansão, incluindo um investimento substancial de US$ 37 milhões no projeto Borborema.
Além disso, foram investidos US$ 11 milhões em Capex de Sustentação e US$ 2,2 milhões em Capex de Exploração.
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(Reportagem escrita com auxílio de inteligência artificial. Edição: Rodrigo Petry)