Conselho da Profarma aprova IPO da d1000, prévias de EzTec e Tenda e mais notícias

Confira os destaques do noticiário corporativo da sessão desta sexta-feira (17)

Equipe InfoMoney

Publicidade

O mercado de ofertas continua aquecido. A Caixa anunciou que vai retomar o processo de abertura de capital da sua unidade de seguros e a Proforma dá continuidade ao IPO da D100, que reúne as redes Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário.

O noticiário corporativo desta sexta-feira (17) também tem como destaque as prévias operacionais de Tenda e EzTec, enquanto o Conselho da Profarma aprova oferta pública inicial de ações da controlada d1000 Varejo. Confira os destaques:

Petrobras (PETR3;PETR4)

Roberto Castello Branco, CEO da Petrobras, apontou que a demanda chinesa por petróleo está forte. “Na medida em que tivermos mais petróleo, teremos a oportunidade de vender para a China”, disse o presidente da companhia em entrevista na Bloomberg Television.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A demanda por combustível também aumentou no Brasil nos últimos dois meses e a produção de refinaria aumentou no Brasil. Atualmente, os estoques estão abaixo do normal, disse ele.

“É possível que os preços permaneçam nos níveis atuais, mas é difícil prever”, afirmou.  Ele disse estar cético sobre a capacidade da Opep de controlar o suprimento de petróleo porque ela não pode impor cotas. Castello Branco ainda apontou que a companhia continua a vender ativos, incluindo 8 refinarias,
embora a pandemia tenha retardado o processo.

Tenda (TEND3)

A construtora Tenda divulgou sua prévia operacional do segundo trimestre de 2020, as vendas líquidas chegando a R$ 576,4 milhões no período, avanço de 20,1% ante o mesmo período de 2019, e de 31,1% ante os três primeiros meses deste ano. No acumulado do semestre, as vendas somaram R$ 1,016 bilhão, alta de 14,6%.

Continua depois da publicidade

As vendas brutas somaram R$ 689,2 milhões, avanço de 28,4% em um ano, e de 27,4% em três meses. Foram 4.946 unidades vendidas, número 22,5% maior na comparação anual. Já os distratos somaram R$ 112,8 milhões entre abril e junho, um aumento de 97,9% em relação ao segundo trimestre de 2019. Em unidades, esse crescimento nos distratos foi de 91,3%, para 817. Assim, o número de unidades vendidas líquidas chegou a 4.129, avanço de 14,4%.

Segundo explica a Tenda, esse aumento nos distratos aconteceu principalmente por conta do impasse entre os agentes do Minha Casa, Minha Vida na alocação de recursos para o programa. “Mesmo com os distratos no ano até agora, ainda há backlog de repasse de vendas realizadas desde o início de 2020”, ressalta a empresa.

A Tenda lançou 14 empreendimentos no segundo trimestre, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 630,2 milhões. No primeiro trimestre, a companhia havia feito 4 lançamentos, e no segundo trimestre de 2019, foram 13. O valor deste ano corresponde a um crescimento de 6,4% na comparação anual. No semestre, os lançamentos chegaram a R$ 795,8 milhões em VGV, queda de 18,6%.

No relatório de prévias, a Tenda explica que a retomada gradual nas aprovações por órgãos municipais e estaduais, e nos registros em cartório contribuiu para o aumento nos lançamentos durante o trimestre. “Ainda assim, a esteira de lançamentos segue mais lenta que no período pré-pandemia”, afirma a construtora.

EzTec (EZTC3)

A Eztec, em sua prévia operacional, divulgou vendas de R$ 123 milhões no segundo trimestre do ano, uma queda de 67% na comparação com igual trimestre do ano passado.

Segundo a companhia, o mês mais crítico foi abril, com vendas brutas de apenas R$ 21 milhões. A incorporadora também não fez lançamentos no período.

Moura Dubeux (MDNE3)

As vendas da Construtora Moura Dubeux totalizaram R$ 102,1 milhões no segundo trimestre do ano, uma queda de 67,7% na comparação com igual período de 2019. Já no acumulado do semestre, elas chegaram a R$ 179,4 milhões, recuo de 63%.

A empresa informou ainda que, em função da pandemia da Covid-19, adiou os lançamentos, que serão retomados no terceiro trimestre com dois empreendimentos, sendo um em Recife (PE) e outro em Fortaleza (CE).

Caixa Seguridade

A Caixa Econômica Federal anunciou a retomada das discussões para a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) de sua controlada Caixa Seguridade. A oferta de ações foi interrompida em março devido às incertezas causadas pela pandemia do novo coronavírus.

O anúncio da oferta e listagem na B3 foi feito em 21 de fevereiro e, a suspensão, se deu em 11 de março.

Profarma (PFRM3)

O Conselho de Administração da Profarma confirmou a realização da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da sua controlada d1000 Varejo.

Mesmo com a oferta, a Profarma continuará com o controle da empresa (participação superior a 50%).

CSN (CSNA3)

A CSN anunciou na noite de quinta-feira um novo acordo de pré-pagamento sobre fornecimento de minério de ferro à trading Glencore, no valor de US$ 115 milhões. Os recursos vão ser utilizados para a redução de endividamento.

O acordo envolve fornecimento de 4 milhões de toneladas de minério de ferro em até 5 anos. Segundo a CSN, os valores previstos no acordo podem ser ampliados futuramente, dependendo do interesse das partes.

O novo contrato ocorre um ano depois que a CSN assinou acordo com a Glencore envolvendo fornecimento de aproximadamente 10 milhões de toneladas de minério de ferro em cinco anos por um valor de US$ 250 milhões.

Na avaliação dos analistas do Bradesco BBI, o acordo com adicional com a Glencore será positivo para a liquidez do balanço da CSN, mas o cenário ainda é de cautela.

“Mantemos nossa postura cautelosa em relação às ações. Embora a divisão de minério de ferro possa se beneficiar de um real mais fraco e o ainda alto preço do minério de ferro, as margens da siderurgia provavelmente ficarão comprimidas em 2020”, disseram, em relatório a clientes.

Enauta (ENAT3)

A Enauta vê capex de 2021 em US$ 75 milhões. A previsão de investimentos em exploração, desenvolvimento e produção em 2020 foi mantida em US$ 35 milhões.

Sabesp (SBSP3), Copasa (CSMG3) e Sanepar (SAPR11)

O presidente Jair Bolsonaro disse esperar que o Congresso mantenha o veto presidencial, divulgado na quarta-feira (15) pelo Palácio do Planalto, ao dispositivo do Marco Legal do Saneamento Básico que previa a manutenção dos atuais contratos do setor por 30 anos.

O veto desagradou a parlamentares, governadores e prefeitos que viram no gesto do presidente o descumprimento do acordo firmado com o governo federal para aprovação da proposta.

Marisa (AMAR3)

O Itaú BBA manteve a recomendação de “outperform” das ações da Marisa, mas com a fixação do preço-alvo em R$ 11 para 2021 – antes, era de R$ 13 para 2020. A mudança leva em conta o cenário mais difícil para o setor de varejo em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

“Mesmo quando todas as lojas reabrirem, o cenário macro será muito mais desafiador, afetando negativamente os segmentos de varejo e serviços financeiros”, avaliaram os analistas do Itaú BBA.

Como vantagens em relação aos concorrentes, a instituição financeira lembra que a Marisa tem uma maior exposição a lojas de rua, produtos básicos e um canal de comércio eletrônico, o que pode ajudar a uma recuperação mais rápida que os pares.

No entanto, apenas em 2021 a empresa deve se recuperar para o nível de 2019.

Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4)

A Gol e a Azul tiveram suas ações reduzidas a venda pelo UBS, com preços-alvos respectivos de R$ 12,50 e R$ 15,50.

Ainda no radar do setor, a Bloomberg informou que a ajuda financeira prometida pelo governo para as
companhias aéreas pode chegar apenas em setembro, disseram duas pessoas com conhecimento sobre o assunto, que pediram para não ser identificadas pois a negociação não é pública.

As negociações com Gol e Azul estão em andamento, disseram as pessoas, enquanto as conversas com a Latam perderam força e há dúvidas sobre se o BNDES poderia dar auxílio financeiro a uma
empresa que entrou em recuperação judicial nos Estados Unidos, disse uma pessoa. A Gol disse em resposta por email que segue negociando com o BNDES e espera que haja uma definição “nas
próximas semanas.” A Azul afirmou que continua em negociação com o BNDES “e não há novidades para compartilhar neste momento.” A Latam disse por email que as negociações com o BNDES continuam acontecendo. O BNDES preferiu não comentar.

IRB (IRBR3)

O IRB Brasil foi rebaixado a manutenção pelo Grupo Santander. O preço-alvo é de R$ 11 implica potencial de alta de 23% em relação ao último fechamento.

CCP (CCPR3)

O Bradesco BBI deu início à cobertura da Cyrela Commercial Properties com recomendação de “outperform” e preço-alvo de R$ 20, o que representa um potencial de valorização de 25%.

Essa classificação reflete o portfólio de escritórios em locais considerados de boa localização, que poderiam se beneficiar do aumento dos aluguéis; dos shoppings em poder da empresa; e do balanço reforçado pela oferta de R$ 800 milhões realizada no ano passado, que poderia impulsionar movimentos de fusões e aquisições.

No segmento de escritórios, o Bradesco BBI não acredita em aumento da vacância ou de descontos em consequência da pandemia da Covid-19. Já em shoppings, esse cenário é mais provável de ocorrer.

Entre os riscos para a CCP, os analistas do Bradesco BBI apontam a recuperação econômica mais lenta que o esperado; spreads de leasing abaixo do esperado; inadimplência e vacância acima do previsto; e maior despesa com as propriedades vagas.

Triunfo (TPIS3)

A Triunfo participações informou nesta sexta-feira que o aeroporto de Viracopos foi qualificado para relicitação, segundo publicado no “Diário Oficial”.

Além disso, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos irá avaliar a possibilidade de transferência das dívidas contraídas pela atual concessionária aos financiadores de uma nova concessionária.

Em comunicado, a Triunfo ainda lembra que o decreto tem validade de 90 dias. Ou seja, esse é o prazo para que seja firmado um Termo de Aditivo ao Contrato de Concessão.

Em maio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já havia aprovado a relicitação do aeroporto.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

Inscreva-se na EXPERT 2020 e acompanhe o maior evento de investimentos – Online e gratuito