Conheça a BRZ, a primeira criptomoeda pareada em real com liquidez global

O token utiliza a tecnologia blockchain na rede Ethereum para permitir o envio e o recebimento de tokens denominados em reais de forma instantânea e segura

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Apesar de polêmica, a criptomoeda Tether fez crescer no mercado a ideia da stablecoin, uma moeda que pretende ter uma paridade com algum ativo, no caso o dólar. E neste caso, ajuda a resolver questões de transferências entre diferentes contas, baseadas em moedas diferentes.

Agora o brasileiro também tem um ativo com a mesma ideia: o BRZ (Brazilian Digital Token), a primeira criptomoeda estável denominada em reais. Esta moeda digital permite aos brasileiros acessar diretamente as exchanges internacionais e negociar diferentes ativos digitais, como Bitcoin, Ethereum, XRP, Litecoin, além de stablecoins, utilities e security tokens.

O token utiliza a tecnologia blockchain na rede Ethereum para permitir o envio e o recebimento de tokens denominados em reais de forma instantânea e segura.

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Em participação no programa Bloco Cripto (confira a entrevista acima a partir de 12 minutos e 45 segundos), Thiago Cesar, cofundador e CEO da Transfero Swiss, mostrou que o BRZ chega para ajudar o investidor brasileiro de criptomoedas. “Eu acho que o brasileiro precisava de um instrumento para operar como se fosse na moeda local”, disse.

Segundo ele, “para quem gosta de fazer um hedge [proteção], o BRZ é um ótimo ativo”. “O BRZ vai permitir que os brasileiros explorem o mundo das criptomoedas sem as limitações de liquidez características do mercado nacional, usando a tecnologia blockchain como alternativa ao sistema financeiro tradicional”, diz Cesar.

Atualmente, são mais de dois mil criptoativos existentes no mundo todo, sendo que para poder comprar boa parte deles, o investidor precisa comprar Bitcoin – ou outra moeda – primeiro. Com o BRZ, isso deixa de ser necessário, o que além de facilitar o processo também reduz a exposição à moedas voláteis, que podem atrapalhar estas arbitragens.

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O BRZ usa um sistema semelhante à Libra, moeda digital do Facebook lastreada em uma cesta de moedas. Com isso, o criptoativo brasileiro utilizar um mecanismo de colateralização, onde todas as unidades de BRZ em circulação possuem uma contrapartida em reais ou em instrumentos financeiros denominados em moeda nacional.

Por se manter estável ao longo do tempo, as stablecoins não apresentam rentabilidade. Ou seja, o objetivo do BRZ não é a especulação, mas sim facilitar transações com ativos digitais e o acesso a outras criptos.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.