Confiante, Oi ressalta sinergias de fusão e aposta em crescimento em SP

Foco da empresa nas Regiões II e III será crescimento, enquanto aumento da rentabilidade da base de clientes é objetivo na Região I

Giulia Santos Camillo

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SÃO PAULO – Evitando comentar sobre o Plano Nacional de Banda Larga, a Oi mostrou-se satisfeita com os resultados do primeiro trimestre deste ano, prevendo mais crescimento para os próximos períodos. A empresa, segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Oi, Alex Zornig, “está no caminho certo para apresentar ada vez mais resultados sólidos e crescentes”.

Em teleconferência com acionistas e investidores sobre os resultados trimestrais, a direção da Oi voltou a ressaltar os impactos positivos da integração da Brasil Telecom nos números da empresa.

De acordo com Zornig, em 2009 praticamente todas as ações de integração da empresa foram implementadas, com objetivos de redução de custos, melhoria de qualidade e aumento de receitas.

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Enquanto os frutos das sinergias de custos já puderam ser observados no primeiro trimestre deste ano, sendo normalmente mais rápidos, Zornig afirma que a elevação da receita deverá ser sentida ao longo de 2010, principalmente no lado corporativo e empresarial.

Focos estratégicos
Em relação à estratégia da empresa, o diretor de RI informou que a Região I (16 estados das regiões nordeste e sudeste) terá como foco o aumento da rentabilidade da base de clientes, sem entrar numa corrida desmedida por market share.

Em compensação, as Regiões II (Distrito Federal e nove estados das regiões oeste, central e sul) e III (Estado de São Paulo) serão usadas como fontes de crescimento. Mais especificamente, a Oi prevê o lançamento do novo portfólio para segmento empresarial na Região II no segundo trimestre e do Oi Conta Total no terceiro trimestre.

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Em termos de Banda Larga, o foco estratégico da empresa é no aumento da velocidade média atual, visando fidelizar clientes atuais e capturar outros, cujo interesse maior é na rapidez da conexão.

Expectativas
De acordo com Zornig, os resultados da geração de caixa foram impactados pelos números ligeiramente negativos vindos de São Paulo. Contudo, a expectativa é de que o break even das operações móveis na região seja atingido já neste segundo trimestre.

Por outro lado, o diretor de RI da Oi confirmou as previsões de continuidade de queda da receita de telefonia fixa, com um maior número de clientes desligando as contas. Entretanto, essa queda “é compensada pelo crescimento da telefonia móvel e da banda larga”, afirmou Zornig.

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Guidance
Por fim, a Oi anunciou um guidance de Capex (capital de investimento) de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões para este ano, os quais serão aplicados 55% na telefonia fixa (incluindo banda larga) e 45% na móvel. Ao mesmo tempo, Zornig afirma que 80% desse total será destinado para crescimento.