Com a B3 fechada, índice de ADRs brasileiros sobe na Bolsa de Nova York

Entre as blue chips brasileiras, o ADR da Petrobras ajudava a sustentar o ganho do Dow Jones Brazil Titans 20, com alta de 1,18% às 12h35, para US$ 15,02

Anderson Figo

Publicidade

SÃO PAULO – O principal índice de ADRs (na prática, as ações de empresas de fora dos EUA negociadas em Nova York) do Brasil opera em leve alta nesta quarta-feira (20) na Bolsa de Valores Nova York (NYSE), destoando do desempenho misto dos índices americanos.

Sem pregão na B3 por causa do feriado do Dia da Consciência Negra em São Paulo, os investidores ficam de olho na queda de braço entre Estados Unidos e China em torno de uma possível assinatura de um acordo comercial entre as duas grandes potências.

Às 12h35 (de Brasília), o Dow Jones Brazil Titans 20 ADR subia 0,33%, para 22.437 pontos. Já o ETF EWZ iShares MSCI Brazil Capped avançava 0,76%, a US$ 42,32.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

É importante acompanhar o desempenho dos ADRs nos mercados internacionais, pois qualquer movimento desta quarta deve ser refletido na abertura do pregão de quinta-feira (20) para que não haja descompasso entre os preços das ações negociadas no Brasil e nos EUA.

Entre as blue chips brasileiras, o ADR da Petrobras (PETR4, PETR3) ajudava a sustentar o ganho do Dow Jones Brazil Titans 20, com alta de 1,18% às 12h35, para US$ 15,02.

No sentido oposto, os ADRs da Vale (VALE3) e do Itaú (ITUB4) recuavam 0,13% e 0,30%, respectivamente, para US$ 11,44 e US$ 8,27. O ADR do Bradesco (BBDC4) cedia 0,58%, a US$ 7,78.

Continua depois da publicidade

Os índices americanos Dow Jones e S&P 500 operavam com baixas de 0,13% e 0,29%. Já o Nasdaq operava estável.

Guerra comercial

As conversas sobre um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China estão perto de um impasse — ameaçando os planos do governo de Donald Trump de chegar ao desfecho de uma “fase 1” do acordo ainda neste ano.

Os dois lados se mantém divididos sobre pontos-chave: Pequim insiste para que os EUA removam taxas sobre produtos chineses, enquanto os EUA insistem que a China compre produtos agropecuários americanos.

Ontem, o presidente americano disse que a China tem que aceitar fazer um acordo que seja vantajoso para os EUA ou ele irá elevar ainda mais as tarifas de produtos chineses exportados para a economia dos EUA, como smartphones e brinquedos.

Fora das discussões sobre a guerra comercial, na agenda americana é esperada para hoje a minuta da última reunião de política monetária do banco central dos EUA, o Federal Reserve.

O mercado aguarda por alguma sinalização sobre o que a autoridade monetária americana fará com os juros do país em sua última reunião, no mês que vem.

A decisão sobre juros nos EUA impacta diretamente países emergentes, como o Brasil, já que influencia na decisão de investidores estrangeiros de deixar seus recursos em economias mais arriscadas ou trazê-los de volta à segurança dos títulos públicos americanos, que são remunerados pela taxa.

Seja sócio das melhores empresas da Bolsa: abra uma conta na Clear com taxa ZERO para corretagem de ações!

Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.