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Cogna (COGN3) ensaia recuperação na Bolsa; vale investir após queda de 56% no ano?

Após encontrar suporte, Cogna tenta recuperação; resistência pode ditar próximos passos

Rodrigo Paz

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As ações da Cogna (COGN3) apresentam um forte movimento de baixa em 2024, registrando uma das maiores quedas do Ibovespa, com perdas de 56,73% até o momento.

Depois de alcançar a resistência em R$ 3,56 no final de 2023, o ativo entrou em um canal descendente, caindo até R$ 1,22, onde encontrou algum suporte comprador. Esse ponto trouxe alívio e iniciou uma recuperação, com o preço atual cotado em R$ 1,51, alta de 7,09% apenas em novembro.

Agora, o papel ensaia uma reversão e tenta retomar níveis mais altos, mas ainda enfrenta desafios importantes.

Para entender até onde o preço das ações de Cogna pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Cogna

No gráfico diário, é possível observar um certo movimento de alta recente, com o papel operando acima das médias, que estão inclinadas positivamente.

Recentemente, a ação rompeu uma LTB no curto prazo, o que indica uma possível sequência de alta. No entanto, a resistência na faixa de R$ 1,54 a R$ 1,62 ainda representa uma barreira crucial para confirmar a reversão. Superando essa região, o ativo pode ter um impulso adicional e buscar os alvos em R$ 1,77, R$ 1,90, e eventualmente R$ 2,31.

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Em caso de reversão para o movimento de baixa, COGN3 deve romper o suporte das médias móveis em R$ 1,40 a R$ 1,44, o que pode levá-lo novamente a patamares mais baixos, como R$ 1,22.

Fonte: RocketTrader. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

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Suporte e resistência: conheça os fatores que determinam sua força

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a tendência geral para COGN3 segue sendo de baixa. Desde o pico em R$ 3,56, a ação continuou em declínio até encontrar suporte em R$ 1,22. No entanto, após esse ponto, o ativo vem tentando uma reação, superando as médias móveis e rompendo uma linha de tendência de baixa (LTB) traçada desde o topo.

Para que o movimento de recuperação ganhe força, é essencial que supere a faixa de R$ 1,54 a R$ 1,67. Caso isso aconteça, o papel poderá buscar resistências na faixa de R$ 1,89 a R$ 2,31, com um alvo de longo prazo entre R$ 2,71 e R$ 2,89.

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Por outro lado, se perder o suporte nas médias, na faixa entre R$ 1,41 e R$ 1,50, o ativo poderá recuar para o suporte de R$ 1,22 ou até mesmo R$ 1,00.

Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e Resistências de COGN3

Suportes:

  1. R$ 1,50 – R$ 1,41: Suporte nas médias móveis, região que serve de piso imediato para o ativo.
  2. R$ 1,35: Suporte intermediário que, se perdido, pode intensificar o movimento de baixa.
  3. R$ 1,22: Suporte mais forte, que anteriormente desencadeou a entrada de compradores e início da recuperação atual.
  4. R$ 1,15 – R$ 1,00: Suporte de longo prazo e último nível de proteção antes de um movimento mais acentuado de baixa.

Resistências:

  1. R$ 1,54 – R$ 1,67: Resistência imediata e ponto crítico para confirmar uma possível reversão de alta.
  2. R$ 1,77 – R$ 1,90: Próximos alvos se o movimento de alta continuar, com possibilidade de impulsionar o fluxo comprador.
  3. R$ 1,97 – R$ 2,31: Resistências adicionais que consolidam a tendência de alta, com R$ 2,31 como um alvo significativo.
  4. R$ 2,71 – R$ 2,89: Resistência mais elevada no longo prazo, caso a ação mantenha uma recuperação sólida.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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