Cielo lucra R$ 166,8 mi no 1º tri, queda de 69%, e altera periodicidade de pagamento de dividendos

O pagamento de proventos do exercício de 2020 passará de frequência trimestral para anual

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A Cielo (CIEL3) registrou um lucro líquido de R$ 166,8 milhões no primeiro trimestre de 2020, queda de 69,4% na comparação com igual período do ano anterior, quando lucrou R$ 544,77 milhões, informou a companhia nesta terça-feira (28).

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), ficou em R$ 573,8 milhões no período, queda de 30,7% na base de comparação anual e abaixo da estimativa do consenso Bloomberg de R$ 642 milhões.

A receita líquida operacional do período totalizou R$ 2,83 bilhões, alta de 2% na comparação com os R$ 2,774 bilhões do ano anterior e com uma redução de e uma redução de 4,9% em relação ao trimestre anterior. “Em relação ao quarto trimestre, a redução do volume transacionado, e consequentemente da receita, ocorreu devido à sazonalidade do negócio de adquirência da Cielo, da gestão de cartões da
Cateno, assim como pelos primeiros efeitos da pandemia [de coronavírus]”, afirmou a companhia.

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O volume financeiro de transações foi de R$ 159,8 bilhões, alta de 1,8%.

A margem Ebitda (relação entre o Ebitda e a receita líquida) foi de 20,3%, baixa de 9,6 pontos percentuais na comparação com os 29,9% registrados em igual período de 2019.

Os gastos totais consolidados (custos e despesas), totalizaram R$ 2,575,3 bilhões, um aumento de 17,9% na base de comparação anual e redução de 1,9% frente aos últimos três meses de 2019.

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A companhia ainda informou que resolveu alterar a periodicidade do pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio do exercício de 2020 de trimestral para anual.

A mudança abrange, inclusive, os proventos calculados com relação aos resultados apurados no primeiro trimestre de 2020, tendo como justificativa a estratégia de preservação e gestão de caixa adotada pela companhia desde o início do surto do coronavírus.

“Diante de possíveis cenários de extensão do isolamento social e consequente alongamento de restrições de liquidez do mercado, a companhia acredita que possui capacidade de gerenciar seu caixa de forma a fazer frente a todos seus compromissos”, afirma em comunicado.

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A administração ressalta que permanece inalterada a distribuição do dividendo obrigatório anual, não inferior a 30% do lucro líquido ajustado do exercício relativo ao resultado apurado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2020, a ser pago no primeiro trimestre de 2021.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.