CEO do Credit Suisse renuncia após escândalo de espionagem

Em seu lugar, ficará o diretor de negócios domésticos, Thomas Gottstein

Equipe InfoMoney

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O Credit Suisse anunciou nesta sexta-feira (8) a saída do CEO Tidjane Thiam, por conta de um escândalo de espionagem contra ex-executivos do banco e também integrantes da organização Greenpeace.

Tidjane Thiam, 57 anos, deixará o cargo em 14 de fevereiro, após a divulgação dos resultados anuais do banco. Ele é franco-marfinense e assumiu o comando do banco em 2015, depois de trabalhar na seguradora britânica Prudential.

“Eu concordei com o conselho que deixarei o cargo de CEO. Tenho orgulho do que a equipe alcançou durante meu mandato. Nós mudamos o Credit Suisse”, disse o executivo, por meio de nota.

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Em seu lugar, ficará o diretor de negócios domésticos, Thomas Gottstein, o primeiro suíço no cargo desde 2002, quando o banco era chefiado por Lukas Mühlemann.

O Credit Suisse foi abalado após a revelação de que o banco suíço contratou uma empresa de espionagem corporativa para seguir o ex-diretor de gestão de patrimônio, Iqbal Khan, depois de sua saída inesperada do grupo para trabalhar no concorrente UBS.

O caso voltou à tona em dezembro, quando o banco admitiu um segundo caso e, no fim de semana passado, o jornal SonntagsZeitungg informou que a organização Greenpeace também foi espionada.

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Com a notícia, as ações do Credit Suisse chegaram a cair 3,5% na manhã desta sexta-feira (7), na Bolsa de Zurique, mas amenizou as perdas durante a sessão.

(Com agências internacionais)

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