CEO da ThyssenKrupp busca recomeço após reforma no Conselho

Siderúrgicas nos EUA e no Brasil, parte das operações da Steel Americas, devem ter acumulado prejuízo de cerca de US$ 1,3 bilhão até o final de setembro

Reuters

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FRANKFURT – Dias após demitir metade de seu Conselho de Administração nesta semana, espera-se que o presidente-executivo da Thyssenkrupp, Heinrich Hiesinger, abra as portas de uma nova era na maior siderúrgica alemã quando publicar seus resultados na terça-feira.

O presidente-executivo ocupou-se de resolver alguns problemas deixados por seu predecessor, Ekkehard Schulz, –incluindo uma incursão cara e mal-sucedida nas Américas que deve ter causado uma queda no lucro da siderúrgica no quarto trimestre fiscal.

Siderúrgicas nos Estados Unidos e no Brasil, parte das operações da Steel Americas, devem ter acumulado prejuízo de cerca de 1 bilhão de euros (1,3 bilhão de dólares) no ano até o final de setembro.

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Além dos problemas na Americas, a Thyssen citou recentes alegações de corrupção que conquistaram as manchetes e investigações de cartel como motivos por trás da reformulação da gestão e disse que é necessária uma mudança em seus “sistema de liderança e cultura de liderança”.

O analista Alessandro Abate, do JPMorgan, disse que a saída de Juergen Claassen, Olaf Berlien e Edwin Eichler é um “claro sinal de real transferência de poder” em favor de Hiesinger e seu relativamente novo chefe de finanças, Guido Kerkhoff.

A reformulação surge em momento duro para siderúrgicas, que tiveram suas operações prejudicadas por uma desaceleração na demanda por carros, utensílios e novas construções, com poucas esperanças de uma recuperação em breve.

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A ThyssenKrupp tem vendido ativos para se concentrar mais em produtos relacionados a engenharia, como autopeças e construção de fábricas, para reduzir sua dependência no aço.