Cemig: gráficos apontam para correção das altas recentes e queda pode chegar a 15%

O que esperar para os papéis da companhia de energia elétrica mineira? Analista gráfica faz projeções para os ativos

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – A ação da Cemig (CMIG4) ainda está em tendência de alta no gráfico semanal e no mensal, mas o movimento do papel cada vez mais sugere cautela, segundo Pam Semezzato, analista da Rico Investimentos.

De acordo com ela, o topo arredondado que está se formando no gráfico mensal sinaliza para uma correção ou reversão de tendência. Isso se fortalece por conta do rompimento de um topo que não teve continuidade seguido pela perda do suporte (faixa de preço que geralmente atrai compradores) dos R$ 14,00.

Entretanto, a media móvel aritmética de 200 períodos em tempos maiores continua inclinada para cima e trabalhando acima de uma Linha de Tendência de Alta mais antiga, indicando a tendência primária do ativo, afirma Pam analisando o gráfico abaixo.

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(Crédito: Reprodução)

A analista ressalva que, se a ação romper o suporte dos R$ 12,50, é possível que inicie uma correção. Neste caso, os alvos serão os pontos de R$ 10,70 ou mesmo R$ 9,50 projetados pela retração de Fibonacci, conforme a imagem abaixo (considerando o fundo de 11/12/2017 até a máxima do ativo em 03/06/2019).

(Crédito: Reprodução)

Pam ressalta que a perda dos R$ 14,00 é muito relevante, por ser um suporte que já foi respeitado diversas vezes, indicando que podemos ver a ação formar topos e fundos descendentes daqui para frente.

Ontem, o papel testou o suporte seguinte, dos R$ 12,50, que se continuar sendo respeitado, gerará um movimento de alta, fazendo uma formação de reversão.

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O perigo, contudo, é de rompimento desse suporte, uma vez que isso deixaria o caminho livre para quedas até R$ 10,40, o que corresponderia a uma desvalorização de 15% em relação ao preço em que a ação negociava às 12h49 (horário de Brasília) desta terça-feira (19).

(Crédito: Reprodução)

Análise técnica

Chamada de análise gráfica por alguns, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.

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Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos.

As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando quais patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes).

Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), que cruza dados de preço de fechamento com volume negociado de ações, projeção de Fibinacci e análise de médias móveis.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.