Casa Branca está preocupada com onda de antissemitismo na Europa

“O violento ataque contra a comunidade judaica na França, na tarde de sexta-feira (…), foi o último de uma série de incidentes muito preocupantes na Europa", afirmou o chefe de gabinete da Casa Branca, Denis McDonough

Equipe InfoMoney

Publicidade

A presidência dos Estados Unidos manifestou preocupação com a onda de antissemitismo na Europa, depois do atentado, na sexta-feira (9), contra um supermercado kosher (judaico) que causou a morte de quatro judeus.

“O violento ataque contra a comunidade judaica na França, na tarde de sexta-feira (…), foi o último de uma série de incidentes muito preocupantes na Europa e, sobretudo, no mundo, que são o reflexo de uma vaga crescente de antissemitismo”, disse nessa terça-feira o chefe de gabinete da Casa Branca, Denis McDonough.

“Em nome do presidente [Barack Obama], estou aqui para afirmar a solidariedade da nossa nação com o povo francês e com a comunidade judaica na França e no mundo, para condenar veementemente os ataques violentos da semana passada” contra o jornal Charlie Hebdo e contra um supermercado judaico em Paris, acrescentou o representante norte-americano.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Denis McDonough falou a centenas de pessoas reunidas em uma sinagoga em Washington para homenagem às vítimas dos atentados na capital francesa.

A cerimônia em que se manifestaram representantes do governo, do Congresso e o embaixador de França, Gérard Araud, foi organizada pela American Jewish Committee, uma associação da comunidade judaica norte-americana, considerada uma das maiores do mundo.

Obama foi criticado por não ter ido à histórica marcha contra o terrorismo que ocorreu no domingo (11) em Paris, após os atentados praticados por jihadistas, e que contou com a participação de vários líderes políticos mundiais.

Continua depois da publicidade

Na segunda-feira (12), a Casa Branca pediu desculpa por não ter enviado um representante como o secretário de Estado, John Kerry.