brMalls faz parceria para instalação de 15 caixas eletrônicos de Bitcoin; veja os locais

Primeiro equipamento foi instalado na última segunda, enquanto os outros devem ser instalados até o fim desta semana

Rodrigo Tolotti

Caixa eletrônico de Bitcoin da empresa americana Coin Cloud

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SÃO PAULO – A rede de shopping centers brMalls (BRML3) fechou uma parceria com a empresa americana de caixas eletrônicos (ATM) de Bitcoin, Coin Cloud, para a instalação de 15 novos equipamentos em nove cidades espalhadas pelo Brasil.

Em comunicado, a Coin Cloud informou que o primeiro caixa eletrônico do tipo foi instalado na última segunda-feira (16) no shopping São Bernardo Plaza.

Os próximos, de acordo com a empresa, serão instalados até o fim desta semana em centros comerciais de São Paulo (Mooca Plaza, Jardim Sul, Villa Lobos, Piracicaba, Tamboré, Metro Cruz), Piracicaba (Shopping Piracicaba), Barueri (Shopping Tamboré) , Rio de Janeiro (Shopping Tijuca), Niterói (Plaza Niterói), Goiânia (Goiânia Shopping) e Vila Velha (Shopping Vila Velha).

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A companhia foi a primeira a ter no Brasil um caixa eletrônico de Bitcoin, tornando possível a compra e venda de criptomoedas usando notas físicas de reais. Desde o início de sua operação no país, no fim de 2020, já foram instaladas máquinas em cidades como Recife, Curitiba, Campo Grande, Belo Horizonte e São Paulo.

Além disso, o Brasil foi o primeiro a receber esses equipamentos da companhia fora dos Estados Unidos, onde possui mais de 3 mil ATMs.

Compra e venda de criptomoedas

Os caixas eletrônicos da Coin Cloud negociam mais de 30 criptoativos, incluindo Bitcoin, Ethereum, Litecoin e XRP, além de stablecoins, que são tokens com o valor atrelado a ativos reais, normalmente uma moeda, como o dólar.

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Para realizar uma operação, o usuário precisa gastar, no mínimo, R$ 10 pra poder comprar ativos digitais, ou R$ 50 se for vender, sendo que só é possível realizar uma negociação na máquina usando dinheiro em espécie. É possível negociar usando cartão de débito ou crédito pelo aplicativo da companhia, o Coin Cloud Wallet.

A companhia cobra taxas entre 7% e 15% dos clientes, que já são incluídos na cotação na hora da compra e venda de criptomoedas. Na aquisição, esse valor está acima do normalmente cobrado por corretoras e até fundos de investimento.

Para adquirir criptomoedas, o cliente deve digitar alguns dados quando iniciar a operação na máquina, como telefone e CPF, após seguir as indicações na tela, ele indica se quer que o valor vá para sua carteira da própria Coin Cloud ou uma carteira própria, que pode ser indicada para o equipamento usando QR Code.

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Em seguida ele coloca as notas no espaço indicado e conclui a operação. Vale lembrar que o valor pode demorar um pouco para aparecer na carteira, já que depende da confirmação da operação na blockchain. Por isso, o usuário recebe um link da companhia no celular onde pode acompanhar o andamento da negociação.

Já para vender criptoativos, o usuário segue os mesmos procedimentos iniciais e seleciona a opção de venda, indicando de qual carteira sairá o valor. Após seguir os passos indicados, o cliente recebe uma confirmação e precisa esperar até que a blockchain conclua a operação, o que pode demorar um tempo. Recebida a confirmação no celular, é preciso retornar ao caixa eletrônico, onde a opção de saque do dinheiro estará disponível.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.