BR Distribuidora triplica lucro, mas decepciona; Duratex tem lucro quase 600% maior e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo desta quinta-feira (2)

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O destaque do noticiário corporativo desta quinta-feira (2) fica mais uma vez para a temporada de balanços, com atenção para os números de BR Distribuidora e da Duratex. Confira os destaques desta quinta:

BR Distribuidora (BRDT3)

A companhia divulgou lucro líquido de R$ 263 milhões no segundo trimestre, valor 3,75 vezes superior ao resultado obtido um ano antes. da receita líquida em todos os segmentos, um incremento de 21,2%, em relação ao mesmo período de 2017. A receita líquida cresceu 21,2%, para R$ 23,597 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 508 milhões, aumento de 5,6% na comparação com o segundo trimestre de 2017 e a margem Ebitda ajustada foi de R$ 50/m³, aumento de 10,2% em base anual. 

Apesar do crescimento forte, os números ainda ficaram abaixo das estimativas dos analistas do Credit Suisse. Ainda assim, eles chamam a atenção para a forte geração de caixa e redução da dívida liquida para R$ 260 milhões, com ajuda da entrada dos recebíveis da Eletrobras de R$ 304 milhões.

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Duratex (DTEX3)

A companhia reportou lucro líquido de R$ 166,6 milhões no segundo trimestre, valor 572,6% superior ao observado no mesmo período de 2017. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 501,521 milhões, aumento de 129,4%. Já o Ebitda recorrente e ajustado e que exclui também os resultados sem efeitos sobre o caixa advindos da variação do valor justo de ativos biológicos – foi de R$ 220,019 milhões, avanço de 23,5%. A margem do Ebitda ajustado e recorrente foi 19,8%, alta de 0,4 pp.

“A divisão de painéis de madeira foi o grande destaque do trimestre (ajudado pela melhora da demanda/preço e ganho de participação de mercado), com a Deca ainda sofrendo”, destaca o time de análise da XP. No geral, a empresa segue como uma história de qualidade, mas ainda com indicadores “fracos”, por enquanto. “Reconhecemos que as coisas estão melhorando, mas por ora, mantemos neutro”, afirmam os analistas.

Totvs (TOTS3)

A companhia reportou lucro líquido caiu 2,5% no segundo trimestre, para R$ 31,35 milhões, e a receita aumentou 4,4%, para R$ 574,79 milhões, na comparação com o segundo trimestre de 2017. 

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O Credit Suisse avalia o resultado como “fraco” e que parte do desempenho foi ajudada pela forte receita e margem em serviços, o que para eles “parece uma qualidade de mix ruim já que serviços é bastante volátil em magnitude e rentabilidade”. Apesar disso, o time de análise mantém uma “visão estrutural positiva” para a Totvs por avaliarem que as vendas fracas no trimestre devem ter sido não-recorrentes. 

Gol (GOLL4)

A Gol divulgou seu balanço trimestral ainda antes da abertura do mercado, registrando lucro operacional de R$ 42,8 milhões no segundo trimestre, alta de 92,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida operacional cresceu 9%, para R$ 2,4 bilhões, e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 207,9 milhões, aumento de 47,3% na comparação com o segundo trimestre de 2017. A margem ebitda subiu de 6,5% para 8,8%.

Ultrapar (UGPA3)

A empresa reportou lucro líquido de R$ 240,7 milhões no segundo trimestre, valor 1,7% acima do mesmo período de 2017, e a receita líquida cresceu 19%, para R$ 22,646 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 3,1%, para R$ 718 milhões. 

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“Acreditamos que o resultado ruim seja consequência da estratégia da companhia de trocar margem (deterioração na margem de R$35/m3 em base trimestral) por market share e, por isso, esperamos que as margens continuem fracas ao longo do ano”, avaliam os analistas do Credit Suisse.

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Oi (OIBR3)

A empresa convocou uma Assembleia Geral Extraordinária para o dia 3 de setembro, em que deliberará sobre um possível aumento de capital. A empresa comunicou na quarta-feira (1) que a Justiça portuguesa negou seu pedido de reconhecimento do plano de recuperação judicial e que deve recorrer à decisão.

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Eletrobras (ELET3)

O TCU (Tribunal de Contas da União) liberou o leilão de venda de ativos da Eletrobras, entretanto, pediu mudanças no edital. Os apontamentos dizem respeito, especialmente, aos preços dos ativos, e a estatal comunicou que “está buscando atender às recomendações”.

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