Bolsonaro admite sentir “dor no coração” com privatizações, mas defende venda

Segundo o presidente, o processo é um passo em direção ao "livre mercado"

Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confessou que sente “dor no coração” ao realizar privatizações, mas justificou a medida pelo que chamou de presença de “socialistas” em empresas estatais. “Nós temos que acabar com o que para eles, da esquerda, sempre foi ninho de rato. São os parasitas, bernes e carrapatos”, disse a apoiadores nesta quinta-feira, 1º, na chegada do Palácio da Alvorada.

Entre as empresas, Bolsonaro destacou a privatização da Eletrobras (ELET3;ELET6), cuja proposta de capitalização foi aprovada pelo Congresso em junho.

Segundo o presidente, o processo é um passo em direção ao “livre mercado”. Bolsonaro destacou experiências de controle estatal em outros países, como a Argentina, que proibiu a exportação de carne, como exemplos negativos de interferência.

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“Não é dessa forma que resolve as questões macromacroeconômicas. São experiências que tivemos no passado com os mais variados planos econômicos, que não deram certo. Tem que ser o livre mercado”, disse.

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