Bolsas dos EUA sobem com techs, mas Dow Jones e S&P 500 têm 1ª sequência de 4 quedas semanais em mais de um ano

Índice de tecnologia do S&P 500 encerrou o dia com alta de 2,40%, em seu melhor pregão desde o dia 9 de setembro, quando subiu 3,4%

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Os índices de ações dos Estados Unidos ganharam força na tarde desta sexta-feira (25) e fecharam em alta, mas não conseguiram evitar primeira sequência de quatro semanas de queda desde agosto de 2019.

O movimento, assim como tem sido há alguns meses, foi liderado pelos papéis de empresas de tecnologia, como a Apple, que fechou com ganhos de 3,75%. A Amazon, por sua vez, subiu 2,49%, enquanto Facebook, Netflix e Microsoft tiveram alta de 2,12%, 2,07% e 2,28%, respectivamente.

Com isso, o Dow Jones fechou com valorização de 1,34%, aos 27.174 pontos, enquanto o S&P 500 teve alta de 1,60%, para 3.298 pontos. Já o índice de tecnologia Nasdaq registrou ganhos de 2,26%, a 10.913 pontos.

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O índice do setor de tecnologia do S&P 500 encerrou o dia com alta de 2,40%, em seu melhor pregão desde o dia 9 de setembro, quando subiu 3,4%.

“A liquidação [das ações] se estabilizou um pouco nos últimos dias, mas ainda não há sinais reais de força”, disse Mark Newton, gestor da Newton Advisors, em relatório. “Assim, a tendência continua de baixa e não há muito o que apostar em uma recuperação”, completou.

Na semana, o Dow Jones caiu 1,75%, enquanto o S&P 500 perdeu 0,63%, ao passo que o Nasdaq obteve uma alta de 1,11%.

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“As ações de alta tecnologia e relacionadas à tecnologia estão em uma correção total, e a fraqueza se espalhou recentemente para índices mais amplos, com um cheiro distinto de risco no ar. Esperávamos uma recuperação econômica gradual, embora instável, mas parece que alguns investidores não estavam preparados para contratempos ao longo do caminho”, disse a equipe de analistas de MRB Partners em nota.

Nos últimos dias, além do sell-off das ações de tecnologia, passou a pesar no mercado o aumento do número de casos de coronavírus na Europa, além dos temores sobre a recuperação da maior economia do mundo.

O debate aumentou após a morte da juíza da Suprema Corte Ruth Bader Ginsburg, que levou muitos analistas a reduzirem as chances da aprovação de um novo pacote de ajuda no Congresso antes das eleições.

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Em meio a tudo isso, na quinta-feira o Goldman Sachs cortou sua projeção para o quarto trimestre de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA de 6% para 3% em uma base anualizada.

Por outro lado, segundo informações da CNBC, os democratas na Câmara estão preparando um pacote de ajuda de US$ 2,4 trilhões que poderão votar na próxima semana. O projeto incluiria maiores benefícios aos desempregados e ajuda às companhias aéreas, mas o preço geral permanece bem acima do que os líderes republicanos disseram que estão dispostos a gastar.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.