Bolsas de NY fecham em alta e S&P renova máxima histórica, na véspera do Fomc

Entre as ações de destaque, a Nvidia inverteu sinal ao longo da tarde e fechou em alta de 1,07%, aliviando parcialmente a pressão sobre o setor de semicondutores

Estadão Conteúdo

(Getty Images)

Publicidade

As bolsas de Nova York fecharam a terça-feira, 19, em alta, com o S&P 500 em máxima histórica, na véspera de decisão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Os índices reverteram fraqueza observada na primeira parte do pregão, em meio a recuperação nos setores financeiro e de tecnologia.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 0,56%, a 5.178,51 pontos, renovando recorde histórico de fechamento, na esteira da recuperação do setores de tecnologia (+0,64%) e financeiro (+0,48%). Na divisão de setores do índice, energia (+1,08%) liderou os ganhos, acompanhando alta do petróleo entre commodities. O Dow Jones subiu 0,83%, a 39.110,76 pontos, e o Nasdaq avançou 0,39%, a 16.166,79 pontos.

Apesar da cautela no pré-mercado e na abertura das negociações, Wall Street parece ter optado por ampliar ganhos na véspera de decisão do Fed.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O BC norte-americano deve deixar as taxas de juros inalteradas, na faixa de 5,25% a 5,50%, pela quinta vez consecutiva, segundo economistas consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. As dúvidas pairam sobre qual será a posição dos dirigentes no comunicado oficial e do presidente Jerome Powell, em coletiva após a decisão.

O consenso dos analistas consultados pelo Broadcast espera que cortes de juros do Fed aconteçam apenas em junho, quando os dirigentes terão mais evidências sobre a queda sustentada da inflação. No entanto, a Fitch projeta o início do relaxamento em julho, frente a persistência do núcleo da inflação de serviços. Em geral, permanece a expectativa de 75 pontos-base (pb) de cortes em 2024.

Entre as ações de destaque, a Nvidia inverteu sinal ao longo da tarde e fechou em alta de 1,07%, aliviando parcialmente a pressão sobre o setor de semicondutores. A empresa teve forte queda na abertura, após anunciar um novo chip de inteligência artificial, o Blackwell B200, que já estava precificado pelo mercado, segundo a AJ Bell.

Continua depois da publicidade

Já a Super Micro Computer perdeu 8,96% e reverteu parte da queda de mais de 12%, seguindo anúncio de planos de vender 2 milhões de ações para investir em expansão da capacidade de produção. Para o Navellier, o clima negativo entre papéis de fabricantes de semicondutores mostra que foi atingido um nível de resistência de curto prazo, mas que o “momento da inteligência artificial (IA) está longe de acabar”.