Bolsas da Europa fecham sem sinal único, travadas por dados; Holcim sobe com plano de cisão

A expectativa com a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nos Estados Unidos também contribuiu para limitar o movimento dos investidores

Estadão Conteúdo

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As bolsas europeias fecharam a segunda-feira, 29, sem sinal coeso, com o mercado à espera da divulgação de uma série de indicadores econômicos na região esta semana, incluindo o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, que pode confirmar uma recessão.

A expectativa com a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nos Estados Unidos também contribuiu para limitar o movimento dos investidores. A Holcim subiu após o grupo suíço de materiais de construção divulgar planos para realizar uma cisão de seus negócios na América do Norte, em uma estratégia para buscar valor para os acionistas e partes interessadas.

As ações da companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair também tiveram um desempenho resiliente, mesmo após anúncio de queda no lucro e ajuste em projeção de resultado anual.

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Em Londres, o índice FTSE 100 cedeu 0,03%, aos 7.632,74 pontos. O DAX, de Frankfurt, caiu 0,12%, aos 16.941,71 pontos e o CAC-40, de Paris, subiu 0,09%, aos 7.640,81 pontos.

Em Zurique, as ações da Holcim subiram 4,77%, após a companhia de materiais de construção, com sede na Suíça, informar que pretende listar seus negócios na América do Norte no mercado de capitais dos EUA. “A empresa recentemente cotada na bolsa estará empenhada em impulsionar o crescimento a longo prazo no mercado norte-americano, que está em rápida expansão, e em desbloquear valor para todos os seus ‘stakeholders'”, segundo comunicado no site da companhia.

A parte separada dos negócios pode atingir um valor estimado em US$ 30 bilhões, de acordo com a Dow Jones Newswires.

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Entre as companhias que divulgaram balanços, a Ryanair avançou 2,51%. A empresa projetou lucro ajustado entre 1,85 bilhão e 1,95 bilhão de euros para o ano fiscal de 2023, que termina em março de 2024, o que pode representar um resultado 3% abaixo do consenso.

Segundo o JPMorgan, o guidance levemente mais baixo não muda a narrativa de médio prazo e a habilidade de a empresa ter crescimento no lucro no ano fiscal de 2025. No último trimestre de 2023, que equivale ao terceiro trimestre do ano fiscal, a companhia lucrou 15 milhões de euros, uma queda de 93% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Outros mercados da região também caíram. O Ibex-35, de Madri, teve baixa de 0,47%, aos 9.890,30 pontos. O PSI 20, de Lisboa, perdeu 0,36%, aos 6.252,96 pontos. O FTSE MIB, de Milão, recuou 0,48%, aos 30.233,61 pontos.

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*Com informações da Dow Jones Newswires