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SÃO PAULO – A preocupação com a segurança fez com que a blindagem de carros aumentasse 13%, apenas entre 2005 e 2006. Equipar o auto depende não apenas de dinheiro – o custo varia de R$ 45 mil a R$ 65 mil, conforme o tamanho do carro e o tipo da proteção – mas também de algumas características do próprio modelo.
De acordo com o presidente da Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), Christian Conde, veículos com motores cuja potência seja inferior a 1.8 normalmente não são indicados para o trabalho. “O peso do carro aumenta aproximadamente 160 quilos. O desempenho cai bastante, e alguns modelos 1.6 e 1.4 não agüentam”, resumiu.
Proteção parcial
Além disso, não basta blindar os vidros, por exemplo, e esquecer de outras partes do carro. Conforme a associação, o Exército proíbe a proteção parcial. Portanto, é importante verificar se a empresa escolhida para fazer o serviço garante a blindagem nas seguintes partes: caixa de rodas, espelhos retrovisores, portas, fechaduras, atrás do banco e porta-pacotes, colunas, vidros e teto.
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“É importante que a pessoa pesquise qual material a empresa usa para fazer o serviço. Algumas, por exemplo, colocam aço em vez de mantas de aramida. O preço pode até ser menor, mas o custo de manutenção ficará maior depois, porque o aço é bem mais pesado do que o outro material”, aconselhou.
Manutenção
A manutenção de um carro protegido deve ser feita de seis meses a um ano. Normalmente, há problemas na suspensão do veículo, por conta do peso do material.
Quanto às partes blindadas, existe a necessidade de reparação, quando o carro é alvejado por disparos, por exemplo. Neste caso, os vidros – cujo preço corresponde de 35% a 40% do valor da proteção – precisam ser substituídos. Os demais aparatos são arrumados, sendo difícil a necessidade de troca.
