Bitcoin dispara para US$ 8.000 e já acumula alta de mais de 100% em 2019

Maior criptomoeda do mundo volta a disparar neste começo de semana, com ganhos de mais de 12% em 24 horas

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Seguindo a tendência iniciada em abril e que se acirrou há cerca de duas semanas, o Bitcoin voltou a disparar ontem e mantém o movimento nesta terça-feira, com alta de 12,51% às 07h51 (horário de Brasília), para US$ 8.007 – maior valor desde julho do ano passado. No Brasil, os ganhos são de 12,48%, a R$ 31.996.

Apesar de não haver uma explicação direta para esta arrancada, especialistas apontam para fatores como possível entrada de investidores institucionais e, principalmente, um movimento técnico, conforme a maior moeda digital do mundo quebra suas resistências. Com este valor atingido, o Bitcoin acumula agora alta de 110% em 2019.

Diferentemente do que ocorreu no fim da semana passada, o movimento desta segunda é generalizado, com apenas um dos 30 maiores criptoativos registrando ganhos, em sua grande parte de mais de 5%. 

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No atual cenário, o Bitcoin segue ampliando sua dominância no mercado de criptoativos, que chega a 60% do marketshare total, seu maior nível desde dezembro de 2017, quando bateu sua máxima histórica de US$ 20.000.

“O Bitcoin está criando um momentum”, disse Mati Greenspan, analista sênior de mercado da eToro, para a CNBC. “Desde as mínimas de meados de dezembro, dobramos de preço”. Para ele, é possível que a moeda digital suba ainda mais, já que ela está está apenas “no início do seu ciclo”. 

Durante o Consensus 2019, que ocorre em Nova York, o investidor e analista Tone Vays, afirmou que, quebrando a resistência dos US$ 7.500, o Bitcoin pode disparar para US$ 9.400. Apesar disso, ele avalia que é provável que a criptomoeda passe por uma correção em breve.

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Um fator que especialistas têm citado para explicar a alta dos preços desde abril é também a proximidade do “halving”, que é o corte em 50% da recompensa dada aos mineradores para cada bloco de Bitcoin minerado. Eles explicam que historicamente, o Bitcoin começa a subir cerca de um ano antes deste evento.

Isso acontece porque será necessário fazer mais mineração para produzir a mesma quantidade de bitcoins, o que puxa os preços para cima. Este halving é esperado para maio de 2020.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.